As lembranças são inevitáveis e, consequentemente, a saudade também. Sim, são coisas inevitáveis, aceite! Foram muitos momentos, muitas histórias, muitas risadas, choros, brigas, abraços, intimidades. Nada disso é como giz na lousa. Quando essas lembranças vierem, respire fundo. Aceite! Não tente negá-las, elas não merecem isso. Independente de qual fim teve o relacionamento ou quanto tempo durou, ele existiu. E deixou marcas, talvez muitas, talvez poucas, mas certamente infinitas – sim, infinitas, não é exagero meu.

Sei que parece batido, mas não se martirize! Tenho passado por esse momento de relembranças e, olha, tem sido muito bom. É inacreditavelmente bom admitir, mesmo que em silêncio, o quanto foi bom o tempo gasto junto a outra pessoa que fora tão especial.
É o mesmo sentimento que se tem ao terminar de ler um livro que lhe satisfez por demais. Você dá o mesmo sorriso, faz a mesma cara de quem diz “valeu a pena!”. E valer a pena é o que lhe impulsiona a continuar a ler mais e mais livros, sem hesitar, não é? E até mesmo a ler novamente um livro antigo…
Então, acredite, com relacionamentos não é muito diferente. E, quem sabe, num seja mesmo a hora de arriscar uma maravilhosa releitura?"
Texto escrito por Caronella - site www.diáriodecasal.com.br