quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Inocência


Queria de novo aquele olhar de criança.
Aquele jeito meigo de falar.
Queria meus sonhos de volta.
Aquela mania de acreditar no impossível.
Queria fazer parte novamente dos contas de fada.
Sonhar acordada que as bruxas sempre perdem no final e as princesas vivem felizes para sempre.
Queria não ter mágoas, não fazer ninguém sofrer.
Cruzar o dedo mindinho e como em um passe de mágica fazer as pazes.
Queria sentir de novo que sou filha do He-man e da She-ra.
Que eles são imortais, capazes de proteger-me de todos os vilões.
Queria o riso fácil, solto, a gargalhada que dói a barriga.
Aquela que é o melhor remédio para qualquer dor.
Queria de volta aquela certeza que para ser um adulto feliz, precisava apenas agir como meus pais.
Que só o amor deles me bastaria.
Engulo seco.
Aqueles tempos não voltam mais.
Aquela menina inocente cresceu.
Erra, acerta, erra de novo e acostumou-se a mudar os planos.
Queria amar de novo.
Ah, isso não mudou. Ela continua amando (muito).

Rafaela Lima

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A menina dos olhos grandes

Ahh... se os homens soubessem como é o coração de uma mulher... (suspiros...). Mulher é um ser humano complexo (mesmo). Alimenta ilusões, sentimentos, é movida a amor. Senti saudades da minha amiga Diana, que há tempos não via. Minha princesa está mais bonita. Mais forte. Mais mulher. Sua essência ainda é a mesma, frágil e doce mas sua maneira de encarar a vida certamente mudou. Falamos sobre sua amiga, A menina dos olhos grandes. Acho engraçado esse termo e Diana diz que realmente os olhos dessa amiga são grandes. Não apenas no tamanho mais na intensidade como ela enxerga o universo. A menina dos olhos grandes tinha dificuldades em superar seus erros. Achava-se culpada de tudo. Diana diz que ela perdeu um grande amor. Hum, como dói isso não? Perder-se no meio do caminho mas próprias atitudes. Quando erramos, a primeira coisa que nos vem a mente são os porquês? Por que isso? Por que aquilo? Dá uma imensa vontade de entrar no tempo, voltar naquele dia, naquele segundo e mudar tudo. E aí quando não conseguimos começa a tortura. A menina dos olhos grandes não tem nada de diferente de nós, meras mulheres que acordam todos os dias amando e querendo ser amadas. Diana conta, que entre seus inúmeros amores e desamores, nunca viu um toque tão mágico nos sentimentos daquela grande pequena mulher. "É encantador, um sentimento divino. A menina dos olhos grandes se entregou de corpo e alma para seu amor.", diz a princesa. Acredito veemente em Diana. Mas como esssa é mais uma história do mundo real nem tudo acaba em flores. A menina dos olhos grandes viveu os mehores dias de sua jornada. Errou muito. Aprendeu muito. Chorou e sorriu. Nessa ordem e de trás pra frente. Às vezes coisas ruins acontecem para que coisas boas possam surgir. Nenhum ser escapa disso. Nem sempre acertamos. Uma hora é preciso guardar no coração as lembranças, aceitar os fracassos e evoluir com eles. É na dor que amadurecemos. Diana diz que A menina dos olhos grandes se tornou responsável pelos seus atos. Só assim ela pode virar a página de seu livro. É melhor guardar um amor como uma jóia do que insistir em usá-lo que maneira errada. Diana tem orgulho dessa menina. Inveja a forma como ela amou, admira o fato da menina ter sentido o coração parar de emoção. E mais do que isso. Recebeu a menina dos olhos grandes com os braços abertos e só agora tem a certeza que ela compreendeu que fez o melhor que pode. E que não importam erros ou acertos, ela viveu...e esses momentos ela levará para sempre consigo...

domingo, 2 de setembro de 2012

Só assim eu entendi

O que é sofrer? Me pergunto isso todos os dias e me pego sempre indecisa. Na verdade, creio que sou uma fortaleza, uma rocha. Os furacões me derrubam. O vento me leva. As decepções me corroem. O sangue escorre em minha pele. Em meio a turbilhões e a beira de abismos, eis que surge uma luz. Um anjo. Uma força imensurável. Uma energia que me pega no colo. Enxuga o meu sangue. Devolve o meu ar. Me faz dormir e me ama. Não é pouco amor. É muito. Infinito. Insuportável. Lindo. E então, juntando os pedaços, grudando aqui e ali, eu me recomponho. Volto a ser 80 ou 80. Amor e Ódio. Alegria e Tristeza. Certo e Errado. Felicidade e Sofrimento. Choro e Risada. Altos e Baixos. Não importa a definição. Volto a ser eu.
Engraçado como a gente lida com os fracassos né? É um sentimento chatinho. Oras de rejeição, oras de arrependimento, oras de burrice mesmo! Risos. A verdade é que não dá para voltarmos a vida como um filme e ir mudando a ordem das coisas. Definitivamente não dá (e olha que eu já tentei). Sou adepta ao perdão. Vivo pedindo, tenho facilidade em pedir desculpas, em admitir meus erros. E do outro lado da moeda... as pessoas são diferentes, portanto, para algumas pessoas pedir desculpas é o maior pesadelo, uma dor sem fim. E perdoar? Acho que esse é ato mais nobre e divino. E como sei o quão difícil é... Ahhh. Cada ser humano possui um limite. Cada um é capaz de suportar aquilo que lhe foi concedido, nem mais, nem menos. Já me questionei muito e já implorei para ser perdoada. Algumas vezes consegui. Outras, fui obrigada a aceitar que não deu. Pronto. Nem sempre acertamos não é mesmo?
Ultimamente, procuro com todas as forças do meu ser crescer com os meus fracassos. Tento não me culpar sempre por tudo, embora seja quase humanamente impossível. Não direi que é água com açúcar porque não é. É bem amargo por sinal. É um processo doloroso, solitário e difícil. Como sempre digo, só não sofre quem não ama. E eu, amei muito. Amo muito. Irei amar muito hoje e sempre.
Não levamos tombos à toa. Às vezes, à vida te tira algo para enxergarmos o que realmente é importante. Nós sofremos, choramos, fazemos de tudo para recuperar e quando não resta mais forças, "descobrimos que a auto-estima é a nossa melhor companhia".
E dessa forma, olhamos no espelho e entendemos o quanto somos felizes. Amo as minhas histórias, os meus amores, as minhas aventuras, risadas e aprendizados. Deus é tão sábio que nos deu a saudade, só ela é capaz de fazer instantes durarem para sempre.

"Esconder é fácil, difícil é deixar de sentir. O tempo ameniza mas não cura. A novidade preenche mas não substitui. Cada segundo da vida é único. Apenas viva-o."


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Lembranças e daí?

"É muito complicado admitir quando sentimos saudade de alguém. É, sim, eu sei! Não precisa ficar tímido, pode balançar a cabeça e concordar comigo agora. Isso não faz de você um alienígena ou um carente que precisa desesperadamente de afeto. Quer dizer, talvez você até seja um carente desesperado, mas não é apenas por isso que voltou a pensar nele/nela.
As lembranças são inevitáveis e, consequentemente, a saudade também. Sim, são coisas inevitáveis, aceite! Foram muitos momentos, muitas histórias, muitas risadas, choros, brigas, abraços, intimidades. Nada disso é como giz na lousa. Quando essas lembranças vierem, respire fundo. Aceite! Não tente negá-las, elas não merecem isso. Independente de qual fim teve o relacionamento ou quanto tempo durou, ele existiu. E deixou marcas, talvez muitas, talvez poucas, mas certamente infinitas – sim, infinitas, não é exagero meu.
Saudade
Relembrar não quer dizer que você queira loucamente voltar atrás. Talvez, sim. Enfim, o que quero dizer é que reviver em memória é, nada mais, nada menos, que falar para si “olha como fui feliz!” ou ainda “olha como já fiz alguém feliz!”. E, poxa, se isso não é super bacana, meu conceito de ‘super bacana’, então, não faz mais sentido – quer dizer, ‘super bacana’ já não faz muito sentido pra menores de 18, mas tudo bem, ok.
Sei que parece batido, mas não se martirize! Tenho passado por esse momento de relembranças e, olha, tem sido muito bom. É inacreditavelmente bom admitir, mesmo que em silêncio, o quanto foi bom o tempo gasto junto a outra pessoa que fora tão especial.
É o mesmo sentimento que se tem ao terminar de ler um livro que lhe satisfez por demais. Você dá o mesmo sorriso, faz a mesma cara de quem diz “valeu a pena!”. E valer a pena é o que lhe impulsiona a continuar a ler mais e mais livros, sem hesitar, não é? E até mesmo a ler novamente um livro antigo…
Então, acredite, com relacionamentos não é muito diferente. E, quem sabe, num seja mesmo a hora de arriscar uma maravilhosa releitura?"

Texto escrito por Caronella - site www.diáriodecasal.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Princesa da vida


No dia 24 de maio de 2011 conheci Diana. 26 anos, casada e frustrada. Infeliz mesmo. Eu mal podia acreditar que uma princesa como aquela dizia palavras tão doídas que faziam meu coração parar por instantes. Diana não conseguia entender onde errou, quem errou, em que momento não percebeu que tomou a decisão mais equivocada de sua vida. Costumo dizer que de errado nada tinha (tudo estava mais certo do que nunca).

A vida é eterna. Não acaba. As pessoas não surgem umas na vida das outras por acaso. Um pingo não cai do céu à toa. É a lei do AMOR SUPREMO. Embora não tenhamos lembranças, escolhemos nossos caminhos, nossa familia, nossos amigos, nossos amores. A cada novo dia ganhamos uma linda oportunidade de aprendermos com nossos erros e acertos. Temos a chance evoluirmos com as relações humanas. Relações essas, que podem ser um bate-papo com um desconhecido em um café ou bar. Com um colega de trabalho. Um irmão ou irmã. Chefe. Namorado. Marido. Ou até mesmo com alguém que nosso "santo" não bate. Cruzamos no caminho uns dos outros porque precisamos, porque um dia, certamente, fomos ligados de corpo e alma entre as nossas ínumeras vidas...

Diana não conseguia entender nada disso. Balela! Sua vida estava de cabeça para baixo. Seu castelo tinha desmoronado. Ela sentia-se traída, enganada. Ela achava que não restavam motivos para viver. Sabe aquelas histórias hitórias que você escuta e acha que nunca irão acontecer? Prazer, meu nome é Diana, a premiada!, diz a princesa. Divórcio é um saco, separação é uma droga. Desgastante. Resulta em perda de peso. Conflitos. Depressão. Todos começam a dizer: eu disse... eu sabia... eu avisei. Arghhhh! A boazinha princesa sentiu vontade de gritar aos quatro cantos do mundo um monte de verdades por inúmeras vezes. Não queria que ficassem com pena dela. De coitada ela não tem nem a cara. A sensatez prevaleceu. "Existem coisas que não precisam ser ditas. Todos sabem e se fazem de loucos."

Horas... Dias... Meses... Alguns estudos afirmam que o ser humano é capaz de adaptar-se a qualquer ambiente em três meses. Diana não é parâmetro. Eu diria que ela é capaz de acostumar em um dia. Mudar em segundos. A sociedade pode chamar isso de bipolaridade, loucura. Eu chamo de intensidade. VIDA no sentido literal da palavra. A princesa fez coisas, superou limites e renasceu de situações que até Deus duvida. Não é fácil ser sempre do jeito diferente. Não é fácil ser a filha ovelha negra. A esposa de fachada. A mulher divorciada. Nãé é fácil ser a amiga "louca" sempre recheada de aventuras para contar. Não é fácil ser um espelho para a irmã mesmo quando não gostaríamos que fosse. Não é fácil não ter medo de não ter medo de nada. Não é fácil se arriscar. Não é fácil amar. Só não sofre quem não ama. E esse, não é o caso de Diana.

Dia 24 de maio de 2012 conheci uma nova Diana. 27 anos, feliz. A vida lhe ensinou que quanto mais caímos mais queremos cair. Quanto maior, melhor o desafio. Que até o impossível é possível. Não existem limites para a princesa. Não existem conflitos internos nem monstros dentro dela que serão capazes de tirar o amor que existe em seu coração. Algumas pessoas nasceram para fazer o bem. Algumas pessoas não querem ser normais. "Prazer, eu sou a Diana."

terça-feira, 27 de março de 2012

Simples e necessária


Momento nostalgia. Entre um "chimas" e outro me perco pensando na vida. Idas e vindas que não param nunca. Músicas que entram em meus ouvidos formando um "playlist" sem fim. Tudo serve pra mim. Tudo combina comigo. Tudo parece ser mas ao mesmo tempo não é. Faço cara de desentendida. Esqueci as fórmulas corretas. Me perdi das incorretas. No momento me apego a cada novo segundo que chega como um raio de luz enchendo meu coração de esperança. E por aí seguem-se as páginas do interminável livro... blábláblá. Lá longe, caminhando em passos calmos e despreocupados, eis que vejo Elizabeth. Supresa. Há tempos não a via. Não tive notícias e também não procurei saber. Sei que ela não queria ser encontrada. Estou sentada sobre o meu chinelo para não sujar o shorts que tanto gosto. Minha querida amiga abre aquele sorriso feliz e senta-se ao meu lado. Cumprimentamo-nos com um gesto infantil que costumavámos ver em um programa de TV. Damos risadas de nós mesmas. Falo um pouco sobre mim. Logo deixo que Elizabeth tome conta da conversa. Procurei, procurei e não encontrei, ela diz. Aquele meu lado racional, correto, distante de críticas. Sabe de uma coisa? Gosto mesmo é dessa loucura toda. É na loucura que me descubro. Pergunto à minha rainha sobre seus amores.. ela dá um sorrisinho sarcástico. Enquanto eu, mera mortal me perco assistindo filmes clichês e romances baratos, ela, diz que não precisa de um rei à sua esquerda. PS: Balela, sei que é meia verdade. Elizabeth deixou um amor perder-se ao vento... ou melhor, guardado. Um amor que ela alimenta e que sozinho mantem-se. Que sobrevive de lembranças tão reais que o tempo não poderá acabar. Se la diz, eu acredito. Meu telefone toca. Tenho compromisso. Deixo Elizabeth sentada e me despeço feliz de que minha rainha voltou. Ela não sabe mas sua presença me traz a certeza que tudo ficará bem e que nada é tão ruim quanto parece.

domingo, 18 de março de 2012

Lógica do tempo


Acordo um dia e percebo que deixei,

palavras soltas ao vento...
baldes transbordando em erros...
pessoas irem embora...
dias serem desperdiçados...
pessoas desnecessárias...
sono perdido em noites em claro...
sorrisos únicos que não vi...
amigos que não abracei...
choros contidos...
amores me machucarem...
músicas sangrarem minha alma...
pesadelos pertubarem minha mente...
problemas me tirarem o chão...
decepções afetarem meu equilíbrio...

Aí então.
O tempo é um sábio amigo.

Acordo hoje e entendo que o meu amanhã será,

do jeito que eu quiser que seja...
lindo...
calmo....
agitado...
e de vez em quando tudo junto e misturado ao mesmo tempo...
feliz...
triste...
tombos e afins esperando para que eu levante e me prepare para um novo tropeço...
cheio de bons, velhos e novos amigos...
unido as melhores companhias, conhecidas como família: presentes de Deus...
de mãos dadas com o amor...
seja como for... do jeito que surgir, floreando as páginas da vida...
munido de romance, drama, ficção e aventura...
uma árdua batalha...
às vezes diária, às vezes intercalando os dias, meses ou anos...
desafiante... de nada valhe viver sem as pedras em nossos caminhos...
são elas que nos fazem crescer e dão um sabor especial à vida...

Esqueçamos os porquês. Vivamos a vida. Sejamos felizes.

"Mesmo que você esteja no caminho certo, você será atropelado se ficar simplesmente sentado." (Will Rogers)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estalo da consciência


Tudo fica perfeito quando você ama. Amar sua família, seus amigos, seus cachorros, suas loucuras e sonhos. Acho que todo mundo sofre com os problemas do dia-a-dia. Nenhum é maior do que o outro. Cada um sofre na sua proporção. Mas eles existem, sempre vão existir. Se você tentar adicionar uma leve pitada de amor as coisas começam a mudar. Na verdade não mudam. Você é que muda. O universo conspira a favor das humildes criaturas que estão abertas para o mundo. Escutei essa semana as palavras de um senhor: Só sei que sei que nada sei. Um homem na "melhor idade" lá com os seus 75 anos, experiente e falando com a voz embargada que nada sabia, que ainda era um aprendiz. Fato, certo, verdade. Ninguém sabe mais do que ninguém. Ninguém é melhor do que ninguém. As mudanças e crescimentos começam dentro de nós mesmos, a partir da forma com que encaramos os desafios diários. E olha que eu bem sei que não é nada fácil. Viver o hoje para algumas pessoas é bem difícil (me incluo). É fácil planejar o futuro, se amargurar no passado, agora abrir os olhos e encarar o presente é a magia da vida. Hoje algo mudou. Na verdade nenhum fato extraordinário ocorreu. Por instantes olhei ao meu redor e vi quanto amor existe em minha vida. Muitas das feridas em nossa alma são causadas por nós mesmos. Nunca fui religiosa mas sempre acreditei no "Amor Supremo". Parece loucura, mas se voltarmos nossas frustrações, medos, inseguranças e decepções para o amor, em um passe de mágica um monstro se transforma em uma flor. Mais um dos meus devaneios...risos. De verdade, amo a minha loucura. Amo meu pai, minha mãe, minha irmã, meus cachorros, meus amigos, meus avós, meu lar, minha cidade, o sol, o mar, o vento... blablabla. Amo estar viva. Amo a idéia de poder ser e fazer aquilo que eu bem entender. Azar de quem não quer, tem medo, conflitos e todo mundo que gosta de apontar o dedo julgando sem perceber que ao fazer isso quatro dedos apontam para ela mesma mesmo. E? Que? Quando? Onde? Por que? Sou o que sou e serei aquilo que puder ser. A vida me ensinou que lágrimas servem para limpar a alma, tornar sentimentos ruins em sensações de bem-estar. Decepções só nos deixam mais fortes e nos tornam guerreiros. Ninguém está no mundo a passeio. Quero viver com amor, plantar uma sementinha no coração até mesmo das pessoas que não me querem bem, ser uma luz no caminho de alguém, fazer uma criança sorrir, olhar no espelho e sentir borboletas no estômago em ter a certeza que vivi cada segundo do meu dia. Mais uma vez: sou metade amor e outra também. PS: Mantra diário: ame muito tudo aquilo de bom e ruim que você tem. Prometo que o saldo será positivo. Palavra de quem testou:)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Clichê necessário


Entre pensamentos soltos, buscas por coisas inexistentes e jogos de sedução baratos, achei um texto que bem combina com tudo o que penso, que me é agradável e ao mesmo tempo impraticável...risos. Todos os dias acordo tentando entender o que sou e quanto mais busco esse entendimento mas percebo que jamais vou compreender. A realidade é simples: não existe uma definição pra mim, pra ele, pra você ou seja lá quem for. As coisas são como são e o conformismo é o que pega... e como pega. Se meu cérebro conseguisse captar tudo o que digo, leio, escuto e na sequência pudesse executar seria perfeito! Ôpa, mais um deslize no conto de fadas, princesas e princípes... (confesso que por instantes quase caí na página errada). Voltando, a vida é o que é. Minha única preocupação e objetivo é estar viva. E olha lá: EU ESTOU.

Vida clichê, termo intenso – por Andressa Caitano Ribeiro

Já me preocupei com ganhos e perdas
Com amores e desamores, antigos, presentes e futuros.
Já sofri com o que já vivi, me arrependi do que fiz e do que não fiz.
Me desesperei por não estar fazendo o meu melhor,
por não estar aproveitando o tempo como deveria.
Mais do que sonhei com o futuro: idealizei-o como quem redige uma trama teatral.
Já sofri pelo que já foi e pelo que ainda nem veio.
Mas, num momento CARPE DIEM da vida,
percebi o tanto de tempo que perdi com preocupações dispensáveis e neuróticas.
Resolvi, então, cultivar cada vez mais a ideia do hoje, do agora.
Tomar como lema a frase mais clichê da minha vida, porém a mais completa:
“Viver intensamente cada instante do presente, formando assim um passado memorável e um
futuro imprevisível, inusitado e mais feliz!”
Pois sem planejar demais não corro o risco de me decepcionar.
Faço essa reflexão sem ignorar a força do pensamento e o poder do magnetismo.
E nunca deixarei de sonhar e mandar a mensagem para o universo do meu desejo para o futuro,
Mas sem fazer dele a minha realidade maior."

Recomendo:
http://adrianacaitano.wordpress.com/tag/presente/

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Viva a vida!


Ultimamente ando analisando minha complexa vida. Às vezes a gente tenta entender, obter uma resposta, imaginar o que se passa na cabeça do outro. Sempre achei que minha cabeça era louca demais para compreender tal indagção. De uns tempos pra cá compreendi o inexplicável. Pra que entender toda essa loucura se essa é a chave da vida. A vontade de se jogar no universo, de saber que ninguém é @*(&%# nenhuma e que no fundo todo mundo é louco, dá uma sensação de paz. Olho para o lado e escuto conversas paralelas de amigos e amigos de amigos. O que eles tem diferente de mim: NADA. A garota que acha que todos os homens do mundo não valem nada (na verdade atraímos o que somos). O garoto perdido sem saber o que fazer da vida. A menina cheia de sonhos mas sem coragem para concretizar seus pensamentos. A mulher sem limites que parece uma rocha caindo em uma ladeira... rolando sem parar, batendo em tudo e se espatifando no chão, claro. Os conflitos familiares. Os filhos que precisam cuidar dos pais. Os filhos arrependidos por não poder mais dizer eu te amo à tempo. As gurias que sofrem loucamente por não sentirem-se amadas, quando na verdade elas só serão amadas quando se amarem em primeiro lugar. O final de semana de folga que era para ser de sol e está chuvoso. A mulher que de tanto amar coloca os pés pelas mãos. As pessoas que sofrem porque sofrem, porque precisam de ajuda. Sabe, a vida não é um conto da fadas. Nunca nada será 100% perfeito. Você não encontrará o emprego dos sonhos, a namorada ou namorado dos filmes de Hollywood. Sua conta bancária talvez não esteja sempre na cor "azul" e nem todos vão te amar da mesma forma que espera. A vida é o hoje. É a alegria, misturada com tristeza, com euforia, com erros e acertos e com críticas e elogios. Nós podemos ser qualquer coisa, tudo aquilo que quisermos. Tudo isso depende de como viveremos o hoje. No exato instante em que você pára e percebe que está VIVO, tudo começa a fazer sentindo. O amanhã, vem depois.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Simples assim


"A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser." (Wikipédia)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Singela Elizabeth



Conheci Elizabeth há pouco. Incrível como me identifiquei com ela. Elizabeth é uma rainha. Seu nome é forte e é exatamente a palavra que pensei quando a vi pela primeira vez. Chego a pensar que o destino levou-me a conhecê-la. Eu precisava ir bem longe... Elizabeth mora em um novo reino, cercado por um lindo rio. Talvez seja por isso que eu me sinta bem lá. Nasci em uma praia, um peixinho sempre busca suas raízes: água. Mas não é a minha história... . A rainha Elizabeth é uma guerreira nata e sua vida é recheada de histórias incríveis. Aprendemos muito com as alegrias, tristezas, decepções e seja lá o que for do outro. E é por essa caminho que meus devaneios me levam... Aprender hoje. O amanhã vem depois. A rainha Elizabeth é uma mulher firme. Decidida como poucas e temida por muitos. Ela é desbravadora e costuma quase sempre acertar em suas escolhas. A Rainha aposta todas as suas fichas que 1+1=2, é ou não e, 8 ou 80. É o extremo. Tive uma impressão divina dela. Assim, com algum poder especial mesmo. Percebo que ela também sente-se assim. O reinado de Elizabeth tem INFINTAS pessoas que parecem não existir! São personalidades, histórias e conflitos completamente diferentes da rainha. Nunca vi tamanha sensibilidade com o "diferente". Meu queixo caiu quando vi a delicadeza, humanidade e carinho que Elizabeth trata todos aqueles que manifestam a vontade de morar em seu reino. Ela acolhe à todos, ou quase todos (no bom sentido, claro!). A rainha me convida para uma "janta" e eu, humildemente aceito. Não perderia por nada a narração de suas mil e uma noites ...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Breve adeus


Às vezes precisamos partir. Recomeçar. Às vezes uma parte de nós precisa morrer. Não é fácil ir embora. A brava princesa Diana escolheu seguir seu próprio caminho. Ela se foi. Nunca esperei que ela ficaria para sempre ao meu lado. Também não imaginei que sua passagem seria breve. Diana mudou minha vida. Tornou-me mais humana, mais sensata, mais pé no chão. No reino de Diana havia muitos sonhos, medos, conflitos. Aprendi com ela. Chorei com ela. Sorri com ela. Em alguns momentos desejei nascer de novo para ter o mesmo brilho no olhar que ela tinha. A vida é mágica e no mundo da princesa Diana tudo parecia ser mais fácil, mais colorido, mais feliz. Fui a sombra da princesa por muito tempo e sei que por muitas vezes fui sua muleta. Diana e eu éramos praticamente a mesma pessoa. Duas mulheres de carne e osso metade amor e a outra também. Só Deus, eu e ela sabemos verdadeiramente nossas fraquezas. Compartilhamos nossos devaneios como ninguém. Serei eternamente grata à ela. Diana me fez entender o sentido do viver. Me fez olhar para dentro de mim mesma e aceitar minhas loucuras. Me ensinou a ter orgulho de ser quem sou, a me amar e a respeitar meus limites. Juntas fomos invencíveis e sozinhas seremos completas. Minha princesa não pertence mais a esse mundo. Ela reergueu seu castelo em outra dimensão. Longe de mim... Diana morreu mas deixou seu encantamento no meu coração. Uma nova era começou. Um momento de luz e paz envolveu minha estrada, meu novo caminho. Toda escolha tem junto uma grande renúncia. Não pude pegar na mão de Diana para que ela não fosse embora. Diana conseguiu com um sopro me trazer de volta à vida. A princesa dos contos de fada plantou um lindo jardim de amor na minha alma. Nesse jardim não existem mágoas, tristezas, decepções, nada de ruim. Esse jardim tornou-se florido, nele existem as mais lindas flores e os mais belos sentimentos. Aprendi com ela a amar meus pecados, medos e rejeições. Entendi com Diana que a vida é muito mais que erros e acertos. A vida é um constante aprendizado. Nada é desperdiçado. Diana me salvou de mim mesma.  Diana me situou no universo. A vida é muito breve... o hoje determina o amanhã. Muitas histórias virão. Muitos personagens ganharão vida. Obrigada princesa. Já sinto saudades. Estaremos sempre juntas. Amanhã será sempre um novo e lindo dia...
Candle in the wind
Elton John
Homenagem a Princesa Diana

Vela ao Vento

Adeus, Rosa da Inglaterra,
Que voce sempre floresça em nosso corações.
Você foi a Benção que plantou a si mesma.
Onde as Vidas eram Dilaceradas.
Você bradou para nosso país,
E sussurou para aqueles que sofriam,
Agora você pertence ao céu,
E as estrelas soletram seu nome.
E me parece que você viveu sua vida,
Como uma vela ao vento,
Nunca enfraquecendo com o pôr-do-sol,
Quando a chuva começa.
E suas pegadas permaneceram aqui,
Ao longo das verdes colinas da Inglaterra.
Sua vela apagou-se muito antes...Que sua lenda.
Encanto que perdemos,
Naqueles dias vazios sem seu sorriso,
Esta tocha sempre carregamos.
Pelas crianças douradas de nossa nação.
E mesmo que tentemos,
A verdade nos leva as lágrimas.
Todas as palavras não conseguem expressar,
A alegria que nos trouxe através dos anos.
E me parece que você viveu sua vida,
Como uma vela ao vento,
Nunca enfraquecendo com o pôr-do-sol,
Quando a chuva começa.
E suas pegadas permaneceram aqui,
Ao longo das verdes colinas da Inglaterra.
Sua vela apagou-se muito antes...Que sua lenda.
Adeus, Rosa da Inglaterra,
Que voce sempre floresça em nosso corações.
Você foi a Benção que plantou a si mesma.
Onde as vidas foram dilaceradas.
Adeus, Rosa da Inglaterra,
Do país perdido sem sua alma,
Que sentirá falta das suas asas da compaixão
Mais do que você algum dia saberá...
E me parece que você viveu sua vida,
Como uma vela ao vento,
Nunca enfraquecendo com o pôr-do-sol,
Quando a chuva começa.