terça-feira, 28 de junho de 2011

Diana guarda o amor que sabe dar


"Cada um vê aquilo que espera. Parece estranha esta afirmação. Vemos o que esperamos! É assim. Se o que espero são desgraças, só vejo desgraças e tudo me parece já mal. Mas se o que espero (e sei que vem) é o Bem, tudo já são sinais desse bem. 
É isso que me purifica o olhar e me liberta de fantasmas. Quem sabe que o Bem vem, já vê o bem a vir. Vê com bons olhos, mesmo no meio do nevoeiro." 
(Vasco Pinto de Magalhães)


Aiaiaiai.... que mundo louco de meu Deus do céu! O blog foi criado com um propósito: (é só ler o 1º post) contar histórias, dividir problemas e ouvir opiniões... Mostrar a realidade de pessoas, seres humanos, de carne e osso. É um espaço público para toda e qualquer pessoa que queria ler HISTÓRIAS DE MULHERES FEMINISTAS E SONHADORAS QUE VIVEM NUM MUNDO PARARELO E COMPLEXO. É isso e ponto. Apenas isso.


Voltando para mais um mundinho doido que é a cabeça da minha nobre Diana. Quando digo que Diana mudou é a mais pura verdade. Ela mudou mesmo e para melhor. Lembro-me da briguenta e teimosa Diana (teimosa ela continua)... Se todas as tragédias e decepções tivessem acontecido anos atrás, eu sentiria medo. Juro. Ao contrário do que pensam, Diana não é uma mulher desequilibrada emocionalmente. Ôpa. Se ela fosse, ah se ela fosse.... tudo seria discutido, questionado e a raiva a cegaria. Diana iria inflar e se tornar a maior mulher do mundo! Ninguém seria capaz de brincar com a vida dela nem de ninguém. Lembrando que essa Diana era uma menina, imatura, ingênua e boba. Nos dias atuais.... Diana é um ser humano. Canso de dizer isso. Diana sofre, faz os outros sofrerem, erra, aprende, cai, levanta. Como ser humano ela não é diferente de ninguém. Quem nunca sofreu por amor, por rejeição, decepção e todos os outros sentimentos ligados à. Essa é a vida, vivendo e aprendendo, chorando e sorrindo, amando e odiando e mais tudo junto e misturado. As pessoas tendem a ficar na defensiva. Querem se explicar. Não querem ficar por baixo, na pior. Digo a Diana que isso é absolutamente normal. Às vezes a verdade dói, machuca e fazemos de tudo para fugir, como se aquilo que não existisse. Damos desculpas, tampamos buracos e acreditamos na nossa própria fantasia. Diana fez isso em muitos momentos. Oscilou. Amou. Odiou. Amou de novo. Toda essa imersão de sentimentos não é sinônimo de bipolaridade. Grito no ouvido da Diana: Não é qualquer pessoa que aos 26 anos ganha o status de divorciada e está de pé. Firme e forte. Nossa, não é mesmo. A realidade nua e crua é bem mais complexa do que qualquer pessoa possa imaginar. Mas é um mal necessário. Diana diz que se pudesse escolher passaria de novo por todo o sofrimento. Masoquista? Não. Realista. Quando você vive a vida como ela é, uma infinidade de sensações chegam até o coração. Só assim crescemos. Só assim aprendemos. Diana me abraça forte. Muito forte. Diana é a mesma menina apaixonada pela vida. Diana só quer viver. Sem monstros. Sem medos. Diana ainda guarda o amor que ela nunca soube dar. O amor que viu, sentiu e repartiu. Diana guarda o amor que sempre quis mostrar. O amor que vive nela e faz o sol brilhar. O amor que acolhe, entende e exibe em seu olhar. Diana guarda sem saber porquê, sem razão um amor que só ela sabe mostrar. Diana guarda o amor que aprendeu vendo seus pais. Um amor que teve e recebeu e hoje pode dar livre e feliz... Diana é metade amor e a outra metade também. Fazer o quê? E logo o sono assombra minha amiga.... Como de costume digo à ela: Amanhã é outro dia....

Amar é uma escolha. Corajosa e excitante escolha.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=rkAvi_FRKyI

domingo, 26 de junho de 2011

As flores de Diana


O sábado não foi de tanto sol como Diana esperava. Não importa. Foi um dia para ficar tranquila, com mamy e papy... lembrando de momentos gostosos e recebendo carinho.... Diana recebeu uma ligação de um amigo muito especial, o Éneas. Ela não esperava a ligação, muito menos as palavras lindas que ele diria. Diana ficou emocionada. Éneas agradecia por sua companhia diária. Ele sentia sua falta. Sua alegria era contagiante, diz ele. Todos sentiam sua falta. Diana também sente. Irá sentir sempre. O trabalho é a extensão de nossa casa. Esse é o lema de Diana. Éneas falava, falava, descrevia uma mulher que Diana não via. Essa sou eu? Pensava ela. Às vezes fixamos nosso olhar para nosso umbigo e não enxergamos quem realmente somos. Diana chora. Cada palavra que Éneas dizia tocava o fundo de sua alma. Diana ajudava todos. Individuamente. Coletivamente. Diana lutava pela verdade e por injustiças alheias. Diana cantava, alegrava e era capaz de torna qualquer ambiente positivo, gostoso de permanecer. Pois é, Diana fechou os olhos e percebeu que essa é verdadeiramente ela. Diana já sente saudades do amigo. De tudo. É engraçado como um problema muda nossa vida por completo. E muda para melhor. Diana descobre qualidades que ela nem imaginava ter. Aos poucos o sofrimento beira a pena. Eles estão mais espaçados. Diana consegue falar abertamente, em alto e bom som a quem queria saber. Ela não sente vergonha. Nunca. Nada de bom e ruim que fez na vida é motivo de vergonha. Pelo contrário. Algumas coisas não precisam ser ditas. São visíveis. Diana não se importa mais com isso. Ela despreza esse homem que não sabe o que é o amor e que nunca irá saber. Esse homem que não sabe o que é. Quem é. O que gosta. Esse artista que tenta enganar à todos mas que não pode enganar a si próprio. Enfim, não preciso exemplificar porque as pessoas percebem o que ele não admite a si mesmo. Diana acha tudo isso triste. Muito triste. Mas isso é um ponto bem pequeno na vida da minha amiga. Diana é muito mais do que isso, muitoooo mais. Diana não tem conflitos. É livre, sempre foi. Tem sede de viver, de conhecer, de ser feliz. Coisas ruins vão embora. Coisas boas ficam. À noite Margarida, Tulipa e Girassol foram na casa dos pais do Diana. As quatro conversam muito, colocaram os assuntos em dia e entre um gole e outro de vinho deram muita risada.  As flores queridas foram unânimes em dizer que Diana estava diferente. Agora sim era a mesma Diana de sempre, aquela magrela e pequena que elas conheciam desde pequena. Os olhos de Diana brilhavam como antes, não estavam mais opacos. Diana era obrigada a concordar e sentia-se feliz porque há tempos não encontrava com as flores. E como essas flores gostam de dançar viu? hahahaha. Com a dose de vinho na tampa elas mexeram as cadeiras e se divertiram muito dançando no kinect (jogo do xbox que utiliza sensores como controle). Riram de cair no chão e de doer a barriga! Algumas coisas nunca mudam.... e que bom! As melhores coisas da vida ficam eternizadas para sempre. Diana sabe que essas risadas aconteceram por toda a eternidade.... ! Sinto-me feliz. Diana volta aos poucos a ser a Diana que conheci. Ponto para ela. #PRONTOFALEI

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Caminho de amor

Diana queria que o dia tivesse mais horas... tudo passa tão rápido, acelerado, quase não dá tempo de fazer tudo o que ela quer. Dou risada né? Só posso rir...rsrsrs. Diana diz que tem dormido pouco. Dorme tarde, acorda cedo. Não dorme mais. Digo à ela que a técnica do chá de camomila precisa voltar. Essa menina é muito acelerada Jesus Cristo! Como de costume Diana está na sua "pérola" preferida. Ela diz que o cheiro de lá é diferente... o clima... a energia. É como se uma nuvem de amor a cobrisse por completo. O sono é melhor, o despertar mais ainda e a vista... ahhh... como é linda! Não dá vontade de ir embora, ela diz. Minha amiga comenta que são nos momentos difíceis da vida que percebemos o quanto somos queridos. A vida é corrida para todos, agitada, mal dá tempo de concluir tudo em um dia só. Nas dificuldades, aqueles que nos amam surgem das cinzas. Diana diz que é a melhor sensação do mundo. Ela é abraçada e acolhida de perto, à distância, com palavras, com colo, com energias. Ela diz sentir-se culpada pelo sofrimento que passou. Como? Diante os problemas da vida, os tropeços de Diana são pequenos demais, simples demais. Ela sente vergonha por alguns instantes. Abraço minha pequena com carinho e mais uma vez percebo sua áurea clara...iluminada....abençoada. Não conheço outra pessoa capaz de cair em buraco do tamanho de um bonde e sair ilesa dele. Dia 24 é uma data jamais esquecida. Será sempre um número estranho, diferente, repleto de lembranças. Alguma relação com esse número só pode ser mera coincidência diz ela...rsrsrs. Mudamos de assunto. Ema, ema, ema, cada um com os seus problemas. Falo em alto e bom som para a esperta Diana qe ela não pode resolver os conflitos do mundo né? Poxa... cada um faz a sua história. Escolhe seu caminho. Interrompo a insistente Diana. Sei o que ela ia dizer. Nasci para ajudar os outros... blablabla. Fato. Nem todo mundo quer ser ajudado grito em seu ouvido. Ela sorri e concorda comigo, claro. Ontem Catherine e Vitória estiveram com Diana. Os laços de amizade dessas três me deixa com ciúmes, inveja branca sabe? É amor demais. É sintonia demais. É cumplicidade demais. Tudo demais. Catherine e Vitória disseram que o olhar de Diana mudou. Está brilhante. Como quando elas a conheceram. Nuvens negras não rodeiam mais. As três se abraçam e Diana diz que sabe que isso é verdade. Vinte e poucos anos bem vividos por essa minha amiga hein? Reafirmo que Diana precisa escrever um livro. Sua vida é incrivelmente surreal e interessante. É muita história para contar. Diana tiro o sorriso do bolso e concorda comigo. Minha amiga vai dormir e eu a acompanho. Hora do corpinho descansar porque amanha será um novo e lindo dia...


Se vives na feliz ventura do servir, serves à Grande Aventura do Viver.
Saber O QUE fazer é Sabedoria;

Saber COMO fazer é Bravura.
FAZÊ-LO é Virtude.

(Mestre Hilarião)


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tempo... sábio tempo...

Sentei com Diana hoje para tomar um sol. Lindo por sinal. Gostamos de ficar com o corpo quentinho no inverno... dá um saudade do verão... O tempo tem sido o companheiro da minha amiga. Muito trabalho na cabeça, tarefas para cumprir, Diana quase não lembra dos momentos ruins. Digo à ela que assim é e será sempre com todos os seres mortais. As decepções chegam acompanhadas de uma série de descobertas. Algumas agradáveis e surpreendentes. Diana têm olhado para si mesma. Está dando atenção aos mínimos detalhes. Ela gosta do que vê. Uma mulher forte, que passa por um turbilhão de coisas de uma maneira bonita. Bonita eu digo digna, honrada, correta, sensata. Sofrida mas positiva. Sempre. Diana diz que fala demais. Fala muito, muito...rs. Ela confessa que diz não saber ao certo como esse seu "jeito" diferente é encarado pelas pessoas. É diferente demais, ela diz. Digo à ela que isso pra mim é autênticidade. Diana lembra de histórias que seus amigos costumam dizer. Esse papo de homem machista que pode isso e aquilo e mulher não. Quem foi que disse que mulher não gosta de futebol!? Que não ama dirigir? Que não pode ser racional? Meninas choram. Meninos não. Blablabla. O jeito contestador de Diana sempre bate de frente com a mente masculina (não com todas as mentes, claro. Já existem homenzinhos espertos!). Ser aquilo que queremos ser, fazer o que desejamos e o que sentimos facilmente é visto de uma forma estranha. O mundo está acostumado com "meninas para casar" e todas as outras. Hã? Como? Diana tampa os ouvidos quando ouve isso. Ser independente e intensa afasta as pessoas. Amedontra. Estranho não? Ser verdadeiro demais assusta e ser mentiroso então? Isso é bom? Fingir sentimentos, opiniões, vontades.... As coisas seriam mais simples se cada um fosse o que realmente é. Não tem jeito, a primeira impressão é a que fica! Diana faz uma cara esquisita quando falo isso... hahahaha... por que será? O tempo tem sido o melhor amigo de Diana. Seu fiel companheiro. Seu apoio. Um dia tem sido melhor que outro. Sentimentos novos surgem. As dores se intercalam em um tempo maior. Ufa! Ponto pra ela! Quando paramos de olhar apenas para os nossos problemas abrimos espaço para novos ares, novos amigos, novos lugares. Diana diz que incrivelmente têm conhecido pessoas especiais. Pessoas de verdade, carne e osso mesmo. Um dia é o taxista, com lições de vida que nem posso publicar...rsrs. A vizinha que de tão carinhosa chega a pegar no colo com os olhos. O desconhecido na rua que depois de uma simples informação torna-se um amigo que você não quer sair de perto. Uma mesa de bar, conversas paralelas e um mundo de coisas em comum. O dia começa tenso e termina aliviado, tranquilo... mudança para alta frequência cardíaca...rs. Assim é a vida... intrigante, fascinante, dolorida e com sabor de quero mais.

PS: Assim como eu, minha amada Diana também é Santista roxa desde bebê. Gritamos muito, comemoramos e estamos orgulhosas pelo nosso Peixe! Tri Campeão da Libertadores da América! É como sempre digo, "nascer, viver e no Santos morrer é um orgulho que nem todos podem ter."

Nação santista: http://www.youtube.com/watch?v=DBe3pE2-B6c

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Saudade

Diana me enganou ontem. Ela novamente quis parecer uma Diana que não é. A dor, o choro, o medo, a tristeza ainda estão no coração da minha bela Diana. Pedi que ela escrevesse uma carta contando-me sobre seus sentimentos e frustrações. Li. A dor da rejeição é pior dor que um ser humano pode sentir. Diana nunca usava essa palavra. Mas é isso que a mata, a rejeição. Diana diz que está feliz, está bem, porém, a ferida está aberta. As lágrimas ainda existem, rolam pelo rosto, pelo corpo... A perda é a dor mais intensa que alguém pode viver. A rejeição é algo que nos deixa impotente. Sem forças. Não existe nada, nada no universo que mudará o que Diana sente. Diana perde o fôlego de tanto chorar. Por alguns instantes faz força para não respirar, tamanha a dor. Diana ama. Ama muito. Tudo o que ela mais deseja é que as coisas  fossem diferentes. Tudo. Às vezes ela diz que não vai suportar. É demais. É duro. É terrível. A rejeição esfaqueia a alma de minha amiga. Por que sempre à noite? Músicas, cheiros, móveis, copos, roupão. Lembranças ligadas à tudo o que ela vê. Diana queria não amar mais. Queria esquecer. Ah se Deus pudesse devolver seus sonhos. Seu castelo. Seu príncipe. Diana queria odiar mas não consegue. É engraçado como os cachorros sentem. Diana diz que não conseguia terminar a carta porque enquanto chorava sua "filha" arranhava sua perna pedindo colo. Consolando e "lambendo" o rosto de Diana. As duas choram juntas. A saudade é a única maneira de fazer instantes durarem para sempre. Diana sente, tanto. Ela sabe que tudo vai passar, que o tempo vai se encarregar de levar a dor embora. Que nada é por acaso. Que tudo acontece para o nosso bem e as coisas são como tem que ser. Diana sabe de cor todos os conselhos e entende tudo o que aconteceu e que vai acontecer. Mas e aí? E? Diana sofre. Poxa, ela precisa sofrer. Precisa entender e aceitar a rejeição. Diana não quer saber mais os porquês da vida. Diana quer chorar, sente saudades de tudo. Do abraço, do carinho, das manias, das brincadeiras, dos beijos.... da presença. Esse é um momento crucial em sua vida. Creio que jamais ela esquecerá. Jamais. O colo que Diana precisa ninguém pode dar. Ninguém. Sua dor, ninguém pode sentir nem imaginar. O amor que sente, ninguém pode arrancar de dentro dela. A "conselheira" oficial de Diana disse que a morte e a perda de um cônjuge são os maiores traumas que um ser humano pode viver. As dores são praticamente idênticas. É algo intenso, sem fim. Mais uma vez Diana perde o fôlego. O choro invade sua alma. Vai da ponta do pé até o fio do cabelo. É surreal, é inatingível, é impossível descrever. Diana sabe que seu maior medo era a rejeição. Sempre foi. Ela nunca foi rejeitada em nada. No trabalho, com amigos, namorados. Diana sempre teve o que quis. Lutava, batalhava e conseguia. É a primeira vez que ela sente a rejeição. Às vezes Diana acha que esse sofrimento é necessário. Ela tornou-se mais forte. Diana sabe. Diana está bem. Está feliz. Felicidade é um estado de espírito. Estar feliz não a impede de sofrer, de chorar, de amar. As lembranças invadem sua mente... quantas coisas lindas Diana viveu. Diana não queria. Não queria. Não podia permitir que as coisas acabassem assim. É muito pra ela. É um sofrimento muito intenso para uma jovem que apenas queria ser feliz e fazer o outro feliz. Era só isso. Apenas isso. Diana precisava tanto de um abraço, colo. Abraço esse que nunca mais ela terá. Acho que isso é o mais triste. Saber que nunca mais nada será como antes. Saber que as borboletas no estômago que sela entiu no dia 23 de outubro foram embora para sempre. Morreram. Não a quiseram mais. É difícil aceitar, acreditar. Diana é forte, Deus sabe como ela é. Ela precisa sofrer, precisar chorar, precisa entender que as coisas nem sempre são como gostaríamos. Diana precisa entender que o amor não é um passe de mágica. Diana tem que colocar na sua cabeça que a rejeição é parte da vida. É um processo. Dolorido e demorado mas verdadeiro. Peço à minha querida amiga que vá dormir... como sempre digo: amanhã é outro dia. Só o tempo pode curá-la. E ele há de curar.

Pensamentos soltos traduzidos em palavras

Minha amiga Diana está feliz.  E como está. Admiro-a a cada dia e me espelho nessa pequena grande mulher. Sua força vem do fundo da alma, algo que nunca vi e imaginei. Diana têm vivido todos os minutos com intensidade (isso não é novidade, ela é intensa em tudo). Aos poucos amigos vão se reaproximando. Aos poucos Diana percebe que está mais feliz do que antes. Então, pra que sofrer? Não existe mais sofrimento. Não existe tristeza. Diana agora é uma jovem divorciada com muito orgulho, graças a Deus! rsrs. Diana é tão maluca que conta para todos aqueles que perguntam, a verdade. O que realmente aconteceu. Outras mulheres teriam vergonha. Não sei, são ínumeros tabus nessa sociedade machista. Diana  detesta isso. Ela não gosta de mentiras. De meias verdades. Ou é ou não é. Ou ama ou não ama. Diana passou um final de semana delicioso na sua "pérola", rodeada de pessoas amadas. O tempo é maluco. Ele transforma as coisas. Ele modifica, destrói, faz esquecer. Diana bem "gosti" do status DIVORCIADA. É uma solteirisse oficial, diz ela. Ontem à noite, Diana conversou com um grande amigo, Guido. Amigo este que surpreendentemente disse coisas à ela confortantes e amáveis. Diana jamais teve auto-estima baixa (nem dava né? Ela tem espelho em casa!). Guido ouvia os relatos da amiga e ficava perplexo com cada frase. É... a vida é uma caixinha de surpresas. As pessoas nos surpreendem o tempo todo. Diana fez um pedido especial para Guido. Ajuda esta, que poucas pessoas pediriam. Tem que ser muito mulher e amar muito. Mas Diana é assim, diferente. Ela diz que é metade amor e a outra também. Sendo assim, ela não deseja o mal para ninguém, principalmente para as pessoas que ama. Guido confortou Diana. Guido disse: Nem melhor, nem pior, apenas diferente. Ele definiu Diana. Essa é a minha lutadora! Diana prometeu à ele que ajudaria na busca por uma Diana genérica. Promessa é dívida para minha amiga! Certeza que ela vai encontrar mesmo. Sinto que Diana mudou. Seu coração está livre. Liberto. O passado não a imcomoda mais. Ela não lembra mais. Apagou. Virou pó, como ela previa.

PS: Voltando em promessa é dívida, acessem o vídeo que Diana gravou com os amigos no mundo encantado de Maresias! É a versão deles da música Oração da Banda mais bonita da cidade. Ela prometeu, está aí! Divirtam-se.

http://www.youtube.com/watch?v=4nhF4OF1ihM

sábado, 18 de junho de 2011

Por que acaba um casal?



Diana emcaminhou esse texto hoje. Disse que uma amiga querida lembrou dela quando lia. Achei super necessário. Dia após dia Diana entende mais e mais o que se passa ao seu redor. Entende o passado, o presente e consegue sonhar com o futuro. A vida é como deve ser e ponto. Diana realmente é especial. Ela me surpreende SEMPRE.

FICA A DICA: Antes de casar leiam tudo a respeito (é sério...). Diana pensa em criar um manual para futuros casais. E olha que eu "gosti " da idéia...risos. 

CONTARDO CALLIGARIS
Por que acaba um casal?

Nossa cultura romanceia o namoro, mas imagina o casamento como se fosse uma "tumba do amor".

NO DOMINGO passado, Dia dos Namorados, um amigo mandou flores para sua mulher com este bilhete: "Posso ser seu namorado ou continuo sendo apenas seu marido?".
A frase foi bem recebida. É que, para nós, "namorado e namorada" pode ser muito mais do que "marido e mulher". Em regra, nossa cultura romanceia o namoro, mas imagina o casamento como uma tragicômica "tumba do amor".
Na última sexta, na Academia de Ideias de Belo Horizonte, durante um bate-papo com João Gabriel de Lima sobre meu último livro, ao falar de amor e casais, eu propus o seguinte: 1) todos tendemos a amarelar diante de nosso próprio desejo; 2) o casamento nos permite acusar alguém de nossa própria covardia -assim: eu quero fazer isso ou aquilo, mas tenho preguiça e medo; por sorte, agora que me casei, posso dizer que desisto porque assim quer minha parceira; 3) um casal, para valer a pena, não deveria servir para justificar as desistências de nenhum de seus membros; ao contrário, ele deveria potencializar os sonhos e os desejos de cada um dos dois.
Uma mulher me lembrou, com razão, que até esse tal casal que vale a pena pode acabar. E perguntou: por quê?
Existe uma sabedoria popular resignada sobre a duração de um casal. Os sentimentos do namoro viveriam, no casamento, uma decadência progressiva inelutável. E os casais continuariam unidos mais por inércia do que por gosto.
Alguns dizem que a rotina e a proximidade desgastam os sentimentos. Ou seja, o apaixonamento sempre é fruto de alguma idealização, e de perto ninguém parece ideal por muito tempo. Será que o remédio seria manter a distância para não enxergar as falhas do outro?
Respondo: amar não significa não enxergar os defeitos do outro, mas achar graça neles. Uma amiga perde um celular por semana; ela sabe que uma relação amorosa está acabando no dia em que seu homem, em vez de achar graça na sua desatenção, irrita-se com seu descuido.
Outros acusam o tédio. A novidade (valor mor da modernidade industrial) seria o ingrediente essencial (e, por definição, efêmero) do casal feliz. Ou seja, felizes são só os recém-casados.
Respondo: todos nós, neuróticos, amamos a repetição e a praticamos com afinco. A rotina, portanto, não deveria nos afastar do amor.
Volto, portanto, à pergunta: por que um casal acaba? Levantei a questão no Twitter, e @M_Angela_ Jesus me escreveu que, segundo Anaïs Nin, os casais não morrem nunca de morte natural, mas por falta de cuidados, de atenções e de esforços.
A citação me levou a pensar nos meus próprios casamentos fracassados; não cheguei a resultado algum, salvo o fato de que não deveríamos chamar necessariamente de fracasso um amor que acaba; erigir a duração em valor é uma ideia perigosa, que pode transformar separações bem-vindas e necessárias em processos laboriosos e infinitos.
No meio dessas reflexões, no domingo, fui assistir a "Namorados para Sempre", de Derek Cianfrance, que me tocou fundo, por ser justamente a história de um amor que não é mais possível. Isso, sem que os protagonistas consigam saber por que "não dá mais": nenhum deles é o vilão da crise, e nenhum deles é capaz de dizer o que está errado e deveria mudar para que o casal tivesse uma chance.
A julgar pela idade aparente da filha, o casal do filme dura há mais ou menos cinco anos. Em cinco anos, os namorados que, no primeiro encontro, haviam dançado e cantado na rua, cheios de alegria e de encantamento, transformaram-se num casal de estranhos que se encaram antes de se enxergar.
O que aconteceu? Não há resposta. Essa é a força do filme, que acua cada espectador a se perguntar o que foi que aconteceu a cada vez que ele ou ela amou, e o amor se perdeu.
Não é preciso que haja discordância brutal, traição ou desamor para que um casal se perca. Claro, é sempre possível racionalizar e apontar causas: no caso do filme, ao longo dos cinco anos, talvez ela tenha "crescido" profissionalmente (como se diz) e alimente agora ambições que ele não pode compartilhar porque, para ele, o casamento e a filha continuam sendo as únicas coisas que importam. Pode ser.
Mas talvez o fim de um amor seja um fenômeno tão misterioso quanto o apaixonamento. Talvez existam duas mágicas opostas, igualmente incontroláveis, uma que faz e outra que desfaz.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Duas pessoas não deixam de amar...

Diana voltou a ter brilho nos olhos. Voltou a ser ela mesma. Aos poucos vai desligando-se por completo do mundo fantasioso que viveu. Tivemos uma séria conversa sobre o amor... É engraçado como as pessoas deixam de amar né? É algo intrigante e ao mesmo tempo fascinante. Um dia os apaixonados trocam juras de amor. No outro, mal se olham e parecem amigos. O que será que faz o amor acabar? Em que momento "o frango azedou"? Fato, que todos se lembram do dia em que o coração bateu mais forte, as mãos ficaram suadas e uma ventania sem fim tomava conta do estômago... Era o "start" gritando: É O AMOR! Tudo fica colorido quando estamos apaixonados. Os olhos só enxergam aquilo que querem ver. Defeitos? Conflitos? Problemas? O que é isso? Apaixonados não veêm nada disso. É tudo lindo, perfeito, maravilhoso. Os dias passam e o sentimento aumenta, aumenta, até que os dois não podem mais imaginar viver um sem o outro. Diana diz que lembra que sua felicidade era tão grande que o medo invadia seu corpo. Era o medo da perda. O medo que aparecia já no começo. O amor é louco. Está lado a lado a todos os outros sentimentos. Ódio, medo, ansiedade, felicidade. Digo a Diana que o amor é uma arte. Que precisa ser inventada e reinventada todo dia. Diana diz que a paixão toma conta do nosso ser sem pedir licença. Ela destrói tudo e faz o impossível virar realidade. Diana diz que o amor é diferente. Nós escolhemos o amor. Nós nos doamos para ele. Nós escolhemos desfrutá-lo. Nós resolvemos torná-lo eterno ou efêmero. Às vezes as escolhas são feitas com os olhos completamente fechados. Olhos de apaixonados. Às vezes, as decisões são escolhidas, dedo a dedo. Esse é o amor. Diana pergunta-se por que existem seres humanos que complicam tudo. Por que escolhem viver com conflitos, por que preferem viver mal resolvidos consigo mesmos. A verdade dói. Muito. Mas a verdade nos eleva, só com a verdade vivemos em paz e felizes. Ser aquilo que não somos é muito cruel. É desumano. Ninguém pode ser personagem o tempo todo. Mesmo que todos sejam enganados existe uma pessoa que jamais será. Nós mesmos. Fingir para uma legião de pessoas é muito fácil. Ficar sozinho consigo mesmo é o problema. Não podemos nos enganar. Não podemos querer ser alguém que não somos. Ir contra nossa natureza, nosso corpo, nossos desejos e vontades. Deus criou o homem para ser livre. Para sonhar, viver, errar, aprender, para ser feliz. Diana dá risada e me conta que leu em algum lugar que homens depois dos 35 anos que nunca se casaram, encaixam-se em três categorias: são ex-maridos com filhos (plus), são mal resolvidos sexualmente (homo ou bissexuais) ou são problemáticos (doidos de pedra!). Diana prometeu achar essa pesquisa. (prometo que publico por aqui!) Minha amiga nunca deu atenção à pesquisas e dicas de auto-ajuda, achava balela. Agora, hahahaha, é tudo o que ela lê! Brincadeiras e verdades à parte, Diana encontrou uma música do Nando Reis que diz um pouco do que ela sente. Um trecho chamou sua atenção: " Duas pessoas não deixam de amar...Que uma pessoa só não conta. Que uma pessoa só não é ninguém." Minha bela Diana enxergou nessas palavras uma verdade. A sua verdade... Uma verdade dolorida sim. Mas uma verdade que abriu uma série de outras lindas verdades na vida de Diana. É através dessa verdade que minha pequena grande mulher vai viver, sorrir e ser feliz. Ser não, ELA JÁ É FELIZ. E muito por sinal. Não há dinheiro que compre saber quem somos. Já dizia um antigo provérbio: POR FORA BELA VIOLA, POR DENTRO PÃO BOLORENTO. Me despeço de Diana com a nossa frase noturna preferida: "bora" dormir que amanhã é outro dia...

Pra ela voltar - Nando Reis
http://www.youtube.com/watch?v=IiIHC6Ajpx4&playnext=1&list=PL3D5C2CC27B45AF95

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O monstro da separação

Descobri hoje, a coluna do editor Ivan Martins, editor-executivo da Revista Época e me idenfiquei de cara. Um ser humano comum, não tão comum porque é jornalista..rsrs, mas que viveu a dor de uma separação. Corri para contar à minha amiga Diana. Ela tem lido muito a respeito. Vale a pena ler na íntegra. Beijos.

"O monstro da separação
Ele vive dentro de nós e, cedo ou tarde, mostra a cara
(Ivan Martins)
 
De um jeito ou de outro, o monstro está lá.

Se ele grita e quebra pratos, ou cala, ainda é ele, cascudo e áspero por fora, uma bola sangrenta e dolorosa por dentro. O monstro da separação se parece imensamente com a pessoa que a gente amava, mas, ao contrário dela, parece ter vindo ao mundo com a missão explícita de nos fazer sofrer, de forma cruel e variada. A pior delas é a confusão. Às vezes, o monstro sorri de uma maneira tão parecida ao antigo objeto do nosso amor que é impossível não se derreter por ele. Mas, um segundo depois, o monstro faz um comentário gelado que deixa clara a sua natureza de réptil. Nossos sentimentos oscilam como pêndulo entre um momento e outro, e a vida parece não ser mais do que um poço escuro repleto de indecisão.

Muitos dirão que eu exagero – e é verdade. Mas o fato é que nunca vivi uma separação inteiramente civilizada. Temo que elas não existam. Na minha experiência, em algum momento o monstro sempre dá as caras. Mesmo nas relações mais doces ele aparece – ainda que seja no finalzinho, ou depois.
 
Uma das características mais surpreendentes do monstro da separação é que gente nem imagina quando ele veio ao mundo. Lembramos perfeitamente do dia, da hora e talvez mesmo do exato segundo em que o amor começou. Ou, pelo menos, da sensação de estar diante da possibilidade do amor. Mas temos uma dificuldade enorme em perceber o momento em que a casa começa a cair. Exceto nos romances e nos filmes, que tentam explicar o inexplicável, ninguém acumula pistas para esse tipo de desfecho. Ninguém diz, por exemplo: aquela manhã, quando eu comentei que iria voltar tarde para casa, e ela sequer me ouviu, percebi que as coisas estavam acabando. Ou então: trocamos um olhar no meio da festa e, repentinamente, ficou claro que a cumplicidade que houvera entre nós havia desaparecido..."
 

A ficção imita a vida real

Minha amiga Diana anda melhorando a cada dia. Seu olhar está voltando a brilhar e a verdadeira Diana que conheço logo estará de volta para o convívio de todos. Ela me diz que ainda está de luto. A dor ainda existe, permanece fixa, dolorida. A ferida continua inflamada. Diana é especial. Tem muitas enfermeiras, enfermeiros, auxiliares e médicos à sua disposição. Digo a ela que a dor vai existir durante um longo tempo mas que com o passar dos dias ela irá se acostumar. Ninguém sofre eternamente né? Ainda mais Diana... hunft! Logo ela! Aos poucos Diana volta ao mundo real e encara seus amigos que claro, querem vê-la, querem estar perto, querem ajudá-la da maneira que podem. Hoje outra amiga de Diana, a Jac veio visitá-la. É engraçado como no primeiro instante todos tomam um choque! Ficam perplexos! Assustados. Diana se acostumou e até brinca com a situação. Digo à ela que foi bom esse afastamento. Agora finalmente Diana consegue falar abertamente sobre sua vida. Sua dor. Diana aprendeu a lidar com ela da melhor forma possível. É fato que Jac ficou feliz em ver sua amiga de faculdade Diana. O choque se tranformou em alegria quando a amiga viu o olhar de Diana. Aquele olhar de sempre, curioso, atento, brilhante e com vontade de viver. Apesar dos pesares, Diana voltava a ser como antes. Voltava a ser a verdadeira Diana. As amigas assistiam a novela e comentavam com a novela imita a vida real. E olha que Diana não tinha pensado nisso? As duas caíram na gargalhada... hahaha. Diana diz que só podia viver em um mundo fake para não ter percebido a "mera" coincidência. No meio da conversa com Jac, Diana recebe um e-mail de um grande amigo do seu antigo trabalho. Lágrimas correram pelo seu rosto quadrado e moreno... Poxa, Diana realmente via que a saudade que ela sentia dos amigos era recíproca. A amizade é concreta. Diana chora mais um pouco. Digo à ela que estava na contagem achando que esse seria o segundo dia que ela ficaria sem chorar... perdi. Diana chorou! Caímos na risada e eu digo à ela que esse choro vale. Esse choro é de felicidade. Alegria. Saudade de amigos, confidentes, companheiros. Saudade de pessoas que realmente valem a pena. Jac se despede da amiga. Engraçado como amizades verdadeiras nunca mudam. Parece que a Jac estava na sala da faculdade ontem, diz Diana. Os corpinhos podem estar distantes mas a sintonia é tamanha e pode ser sentida na alma e no coração. Diana fecha seu olhos grandes e pretos feitos jabuticabas (já dizia seu vô). Minha amiga se aconchega no sofá da sala e faz uma oração... fico ouvindo de longe... Diana dorme lindamente (mesmo com um bobe na cabeça...rsrsrs).

terça-feira, 14 de junho de 2011

Tok, tok, tok... Catherine chegou!

Diana acordou agitada e animada. Seu dia foi produtivo e muitos pensamentos bons inundaram sua grande e curiosa mente. Diana voltou para casa correndo e mal me deu atenção. Ela ia encontrar-se com com sua melhor, amada e linda amiga Catherine. Confesso que fiquei com ciúmes mas entendi. Diana precisava de um tempo sozinha com Catherine. Todo o turbilhão na vida de Diana passou sem sua companheira Catherine perto. A pequena Catherine estava em lua-de-mel. Diana não podia e não teve coragem de estragar esse momento tão importante na vida da amiga. Amigas são irmãs que Deus nos deu a chance de escolher. Catherine é uma delas. Diana diz que Catherine na verdade é parte dela, uma não vive sem a outra. Elas se completam, são cúmplices e sentem o mais verdadeiro e sincero amor uma pela outra. Diana abraçou a amiga e lágrimas caíram. Lágrimas de saudades, de amor, de orgulho. Diana foi madrinha do casamento de Catherine e diz que foi o casamento mais lindo que já viu. Foi naquele momento que Diana viu que nunca tinha vivido de verdade um casamento. Ela nem sabia o que era isso. Ou como costuma dizer, casou sozinha...rs. Por que o marido? Ah, o marido... sumiu nos primeiros minutos quando deu de cara com os problemas, adversidades e uma série de fatores que não convém comentar. Pra quê, diz Diana. Passado é passado. Já passou. Diana sente orgulho de Catherine. Sua amiga do peito está em sintonia sempre e a  todo instante com ela. É engraçado como nesses dias longe, Catherine sentiu que Diana estava em apuros. Catherine ligou, mandou mensagem. Ligou para o pai de Diana para ter notícias da amiga e não sossegou até voltar para o Brasil e ver que como estava Diana. Acho que Catherine foi embora aliviada. As amigas não conseguiam se desgrudar e por elas passariam a noite em claro conversando e conversando. Haja assunto. São tagarelas, assunto nunca falta. Diana diz que morreria feliz hoje. Fico assustada com as palavras dela. Diana tira aquele sorriso lindo do bolso e diz: Tenho as melhores coisas do mundo. Sinto os sentimentos mais puros e sinceros. Amo e sou amada. Desejo o bem de todos. Diana se emociona e lembra do que seu velho vô Tião dizia: quem planta sementes boas, colhe frutos bons. Sábias palavras. Diana sabe cultivar o que há de melhor em seus amigos. Catherine é a prova disso. É a pequena amiga mais forte, admirável e amada que um ser humano pode ser. Catherine é a alma de Diana. As duas não sabem viver longe uma da outra. As duas se amam verdadeiramente como ninguém pode imaginar. Diana diz que é algo divino. Algo que estava em seu destino. Essa é a primeira noite que Diana vai dormir sem chorar. Não precisamos de muito para viver. Deus coloca em pequenos gestos, pequenas ações o verdadeiro sentido da vida. Inteligentes aqueles que conseguirem ver. Burros aqueles que ignoram. Felizes são Diana e Catherine. Sinônimo de amor eterno e companherismo.

domingo, 12 de junho de 2011

Noites sozinha

Fico feliz cada dia que converso com minha amiga Diana e vejo que ela está bem. É um conforto para minha alma. Creio que para todos que a amam também. Em 17 dias Diana mudou sua vida completamente. Foi um turbilhão de tudo. Emoções, sensações, dores, enfim, Diana morreu e nasceu várias vezes. Ela mesmo diz que é uma morta-viva... no bom sentido, claro. Não encontrei Diana hoje. Acho que ela precisa ficar sozinha, quietinha no seu canto, sem pensar em nada e ninguém. Amanhã é um novo dia, nova vida. Diana vai respirar um ar mais puro. Conversar sobre outros assuntos e recomeçar de verdade. Diana versão 2.6 turbinada, risos. Somos vizinhas, mesmo quando não falo com Diana observo-a de longe pela janela do meu quarto. Sei e vejo que as noites são sempre mais frias para minha grande Diana. À noite, quando ela está sozinha com ela mesma, observo os momentos mais críticos da minha amiga. Ninguém sabe. Só eu. Diana tem um rotina antes de dormir. Ela lê algumas páginas de um livro, evangelho e alguns salmos preferidos. Depois ela escreve em seu diário. Acho engraçado essa mania dela. Outro dia, Diana me mostrou uma infinidade de agendas e diários que ela guarda desde sua infância. Resolvemos ler alguns trechos e nossa, soltamos muitas risadas. Muitas não, gargalhamos. Diana é engraçada, eu sempre disse. Voltando às suas noites... não existe um só dia que lágrimas caiam de seu lindo rosto. Posso apostar que nesses 19 dias Diana chorou. Uns dias mais outros menos. Mas um dia sequer passou em branco. Isso de verdade não me preocupa. Diana é forte, forte até demais. Têm o direito de chorar. Muito, pouco, quanto ela quiser. Suas lágrimas não são sinais de fraqueza, pelo contrário. Suas lágrimas me fazem admirá-la cada dia mais. São lágrimas de uma mulher, MULHER. Em todos os sentidos. Lágrimas de quem está com o coração e alma limpos de qualquer sentimento ruim. São lágrimas de uma mulher que me ensina que a vida é linda e que todo dia é um recomeço. São lágrimas de uma mulher que aceita toda e qualquer adversidade com amor, serenidade e maturidade. Vejo que Diana apagou sua luminária. As lágrimas agora vão diminuindo e misturando-se ao travesseiro.... Hora de dormir também. Bons sonhos para minha bela Diana...

sábado, 11 de junho de 2011

Pérola, meu porto seguro


Diana acordou feliz e renovada. Daqui para a frente pensamento firme, forte e cheio de energias  positivas. Digo à ela que se ela está feliz, eu estou feliz. Se você "gosti " eu também "gosti ". Esse foi o chameguinho que a mamy de Diana costuma fazer. Como é bom ter um porto seguro, um lugar onde sempre nos sentiremos acolhidos, um lugar que de tão aconchegante, não dá vontade de ir embora. Essa é a Pérola de Diana. É uma terra sem lei... risos, como as pessoas costumam dizer, mas é uma linda Pérola. Diana teve uma resposta decisiva hoje. Recebeu um e-mail que proporcionou alívio e saudade. É difícil sair de nossa zona de conforto e alçar novos vôos. É preciso ter muita coragem. Mas isso, minha amiga Diana tem de sobra. Diana me diz que detesta despedidas. Confesso que eu também. Todos os lugares que Diana passou lindas e incríveis pessoas ganharam seu coração. Ganharam não, tomaram conta por completo. Frase de Diana: Amigos são irmãos que Deus nos deu a chance de escolher. Nossa, Diana tem um montão de irmãos. De todas as idades, cores e procedências...risos. Diana diz que não terá coragem de dizer "até logo" para todos pessoalmente. É muita dor, diz ela. Essa Diana... sempre intensa. Ela pensa em escrever uma carta para os que não tem  internet e e-mail para os viciados em web como ela. Mas isso será em outro momento... Diana diz que precisa de preparação porque haja balde para as lágrimas de saudade... hahahaha. Diana vai encontrar com seu amigo Beto hoje. Conversas, risadas e cervejas. Vasculhando na net, Diana encontrou um post de um blogueiro muito bacana. Fica a dica para vocês! Beijo e boa noite à todos!

Oração de Gandhi
"Senhor, ajuda-me a dizer a verdade
diante dos fortes e a não dizer mentiras para
ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro
por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo;
nem cair em desespero se fracasso.
Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito,
dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas,
dá-me coragem para desculpar-me.
E se as pessoas me ofenderem,
dá-me grandeza para perdoar-lhes.
Senhor, se eu me esquecer de Ti,
nunca Te esqueças de mim."

(in, Voz Portucalense, 12 Setembro)
Fonte: Setop

Um final feliz para uma linda história de amor



Quando criança, Diana admirava histórias de contos de fada. Ela lembra que seus pais a levavam para assistir no cinema praticamente todos os filmes: Branca de Neve e os Sete Anões, A Bela Adormecida, Cinderela, Rapunzel, A Bela e a Fera. Diana achava lindo princesas com vestidos rodados, românticas e sempre com um príncipe apaixonado à sua espera. Não importava o começo e o meio, o final era o mais esperado, e claro, o mais feliz. A princesa casava-se com o príncipe tão amado. Diana assistia repetidas vezes as mesmas histórias e quase sempre chorava no final....tudo era tão perfeito, tão lindo! Pois bem, Diana cresceu, mudou e aprendeu que contos de fada realmente existem, um pouco diferentes mas existem. Cada relacionamento é uma história de amor com começo, meio e fim. Quem determina se o final é triste ou feliz somos nós mesmos. Diana teve muitas histórias de amor. Algumas longas, intensas, outras nem tanto, outras breves, algumas inesquecíveis e algumas pequenas, do tipo que a gente esquece sabe? O passado de Diana a transformou no que ela é hoje. Nada foi em vão. Nada. Cada minuto de sua vida foi vivido SEMPRE com muito amor. Diana honrou seu papel de princesa até o final. As princesas costumam sofrer nas histórias, é sempre aquela luta para desviar-se do mal, dos empecilhos mas nos últimos minutos.... tudo acaba bem. Diana aprendeu a sofrer aprendendo, a sorrir aprendendo, a amar aprendendo e a errar aprendendo. Diana me disse hoje que se abrirmos de verdade nossos olhos veremos felicidade em tudo. Até quando algo parece estar perdido... uma, duas, três portas se abrem e transformam um final feliz. Entre tantos príncipes e sapos (risos) que passaram na vida de Diana, um foi diferente. O príncipe era tudo aquilo que ela sonhava em ter. Realmente ele foi. Diana foi muito feliz. Casou-se como sonhava. Amou e foi amada como queria. Morou em um castelinho e teve até uma cachorrinha linda (essa é a lembrança mais viva que ela carrega). Diana construiu uma família. Foi uma linda e verdadeira história de amor que teve começo, meio e fim. O fim foi mais rápido do que estava previsto na reunião de pauta, rs, porém, foi um final feliz. A história durou o tempo que tinha que durar, nem um minuto a mais, nem um minuto a menos. Diana aprendeu muito, cresceu, amadureceu, amou, chorou fez tudo conforme as histórias de contos de fada. O mais importante nas histórias é a maneira como lidamos com ela. Quando temos amor dentro de nossos corações até o mais trágico final se torna belo. Essa foi a mais linda e verdadeira história de amor que Diana viveu. Ela não terminou com o príncipe porque o destino assim quis. Príncipe e princesa optaram em seguir caminhos diferentes. Eles amaram, respeitaram-se e somaram aprendizados que só eles sabem em seus corações. Digo a Diana que sinceramente não sei em qual conto de fadas sua história se encaixa. Diana abre seu belo sorriso e diz: essa é a história de uma princesa que sempre soube que era dona de seu castelo. Casou-se com um príncipe muito amado e foi feliz enquanto houve amor. O tempo é relativo para a princesa Diana. Princesas de verdade fazem aquilo que seus corações mandam. Princesas do mundo real sabem começar e terminar lindas histórias de amor. Hoje Diana termina para sempre uma história. História essa que será guardada no lugar mais especial de seu coração. Agora é a princesa Diana no seu próprio castelo. Vira-se a página para que novas e felizes histórias preencham esse enorme livro (que por sinal é como coração de mãe, sempre cabe mais um). Caem sobre meu rosto algumas lágrimas de felicidade. Diana esvaziou-se de mágoas, culpas e frustrações e está pronta para um novo capítulo de sua vida. Vou dormir feliz. A princesa Diana terá finalmente uma linda noite de sono acompanhada dos melhores sonhos de contos de fada de toda sua vida.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Luto


Diana enfrenta tudo de coração aberto. É preciso sofrer, chorar até o fim, até não existir mais gotas pelo corpo. Diana inofensivamente liga o som e aquela música, todas menos a que ela não queria ouvir toca. Diana cai no chão e um filme passa por sua mente... essa música foi escolhida e por que? Pra quê? Diana não compreende como tudo vira pó em tão pouco tempo. É triste, é péssimo, realmente é um luto. Mas um luto pior ainda. É um luto saber que a pessoa ainda existe. E pior, existe, vive sem o menor sentimento e dando a menor importância. Diana nunca conheceu algo que fosse tão efêmero. Alguém tão pequeno o suficiente para não entender e não saber o que é o amor. Diana não se conforma. Justo ela, aquela que nasceu para ajudar os outros. Sempre. Essa é sua missão. Diana falhou. Feio. Falhou e jamais voltará a ter a chance de ajudar novamente esse ser, esse pequeno ser que de tão pequeno se torna oco. Um empurrão e ele quebra, vira pó. Apesar disso ele continuará vivo porque ele quer assim. Ele precisa ser assim. Sozinho, sem amor, sem esperança, sem nada. O ego o consome, é seu alimento. É a única coisa pela qual ele vive. Diana ouviu de seu médico: Estranho você, garota esperta, com uma vida intensa mesmo com pouca idade, ter casado com um homem como esse.  Diana tenta retrucar e o médico a interrompe. Diana, você fez o que quis, o que seu subconsciente quis. Você não usou a razão. Não prestou atenção em detalhes, não deu ouvidos à ninguém. Foi tomada por uma força sem tamanho e deixou-se embarcar em um velho, problemático, fantasioso e lunático barquinho. Pois é, Diana diz que foi obrigada a concordar com o sábio médico. O erro de Diana. Muitos ou talvez nenhum. Ela acreditou. Seu lema sempre foi: acreditar, confiar até que próvem o contrário. Dito e feito. Diana precisou ouvir em alto e bom som as piores palavras que ela poderia ouvir. Só assim sua ficha caiu. Digo a Diana que essa dor vai passar. Ela sabe que vai. Não existe nada, palavra, consolo, abraço, nada capaz de tirar o que Diana sente dentro de si. Chega a ser insuportável. Chega ao ponto de Diana ajoelhar e pedir a Deus que faça com ela o que ele achar melhor. Leve-a para outro plano se assim for sua vontade. Pior que Diana sabe que isso não vai rolar. Essa não é a vontade de Deus. Diana nasceu sabendo que ia passar por esse sofrimento, ela escolheu, ela sabia. Diana acorda todos os dias e oscila entre a normalidade e a loucura. A felicidade e a dor. É insano. Tudo o que ela mais queria era reverter tudo. Mudar. Ajudá-lo. Saber o que existe no coração desse pequeno homem. É tão cruel mas ela ao menos sabe o que se passa dentro dele. Não é a falta de amor que a consome. É o fato que não poder ajudá-lo. Diana nunca conheceu um ser humano nessa vida que tenha negado ajuda. Essa não é a ordem natural das coisas. Diana achava que podia ajudar à todos, até deixava-se de lado de vez em quando, mas sua meta era contribuir para a evolução humana. Não importa de quem. Diana falhou. Diana não sabe quando o luto vai terminar. Não sabe quando poderá pensar nesse capítulo de sua vida sem chorar. Tudo o que ela mais queria era ser mágica. Só uma mágica faria a dor passar. Só uma mágica faria esse pequeno homem estender-lhe a mão, aceitando sua ajuda. Hoje é o último dia em que ainda existe uma ligação "formal" entre o dois. Amanhã parte dessa dor irá embora. Amanhã Diana voltará a ser sozinha perante a lei. Será ela e ela mesma. Que Deus proteja esse pequeno homem por quem Diana daria sua própria vida para ajudar e que, por desconhecimento e fraqueza, foi capaz de rejeitar.

Essa é a música que Diana nunca mais quer ouvir na vida: http://www.youtube.com/watch?v=CXoep0WIlfs

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Um mundo só meu

É...essa Diana é levemente estranha. Difícil compreendê-la. Talvez, impossível. Diana não consegue seguir um modelo e ser "aquela mulher encantadora". Risos. Longe disso, Diana é um menininho e bem maluco. Ela não quer e nem pode ser aquilo que todos esperam dela. Diana é forte sim. Tem um coração lindo sim mas não tem o poder que ela tanto queria... Que poder é esse pergunto: mágica diz ela. Diana sonha em ser tudo aquilo que as pessoas que a cercam querem mas ela não consegue. Nunca conseguirá. Por que? Porque ela é diferente. O diferente incomoda, repulsa, traz dúvidas e medo. Diana sabe quem é mas gostaria de ser outra pessoa. Diana queria ter mágica em suas mãos e transformar a vida de todo aquele que quisesse ser feliz. Bobagem. Ninguém que ser cuidado. Ninguém quer saber a verdade nua e crua. Dói. É chato. Faz pensar. Diana diz que sente como se estivesse de mãos atadas. Ela quer correr, sumir, se despreender mas não consegue. Sua vida muda em uma velocidade incrível. Espere, diz ela. Alguém perguntou se ela queria? Alguém disse que ela autorizava? NÃO. Diana sente dor em seu estômago e não sabe como tirá-la. O medo a consome. O amanhã a atormenta. O ontem a aterroriza. Diana está sozinha. Eu pergunto como assim? E eu? Diana sorri. Ela sempre dá risada de tudo. Dá risada e chora, nossa, é sua especialidade. Diana caminha, caminha e não sabe onde vai chegar. Não sabe o que querem dela. As pessoas desse mundo são muito loucas mesmo. Como é possível que ninguém veja o que vê? Diana chora. Sente dores na alma. Quanto mais o tempo passa mais ela vê que a menininha engraçada e diferente morre. Morre sim. Fico sem entender quando ela afirma a morte. Diana está cansada. Diana tem vontade de vomitar tudo mas sabe que não pode... não é certo. O que seria do mundo se todos dissessem uns aos outros o que pensam? Nossa, penso eu. Ia virar uma zona total. Damos risadas juntas. Diana aprendeu uma frase com um alguém que não existe mais: estou sem clima comigo mesma. Pois é, é exatamente isso. Diana pode viajar, mudar o endereço, mudar de amigos, de namorados mas suas indagações permaneceram grudadas, por toda sua vida. Diana não quer nada. Não quer ver ninguém. Não quer abrir a boca e não quer saír do seu lugar. Ela está parada. Imóvel. Olho para a janela e mostro uma gigante avenida movimentada e cheia de carros. Diana não quer ver. Não quer fazer parte disso. Diana chora, chora e chora. Não existem lágrimas. Nem som. Nada. Existe Diana com ela mesma. Por um minuto ela sonha em nascer de novo. Pergunto se ela não me quer mais por perto. Ela mexe a cabeça dizendo que não. Eu sou a única capaz de ouví-la. Diana precisa apenas disso. Ser ouvida. Dane-se tudo. Dane-se todos. Diana quer dormir. Ela sonha em ser mágica. Com magia ela poderia sumir facilmente e encontrar um mundo diferente. Mundo este que só seria dela.

Fantástico mundo de Diana

É.... Diana está descobrindo um mundo novo. Pergunto a ela que mundo é esse e ela faz cara de desentendida. (não gosto quando ela faz isso!) O dia tem 24 horas mas para a garota Diana tem 365. Sua mente viaja tão longe, por lugares inimagináveis e desconhecidos. Digo pela milésima vez que ela precisa ter calma. Paciência é a alma do negócio! Diana está otimista. Quer mudar. Quer colocar em prática toda sua energia, sua vontade de viver. Chegou meu momento, diz ela. Hoje Diana esteve com sua amiga Ana Claúdia. Amiga, mãe, parceira de anos. Ana Claúdia esteve longe mas ao mesmo sempre perto. Diana confia em Ana Claúdia, ela é experiente, vivida e a ama muito. Diana sente vontade de chorar quando pensa no dia em que essa amizade começou. Diana e Ana Claúdia passaram poucas e boas juntas. Nossa, que medo. Diana diz que foi uma provação divina...hahahaha. As duas enfrentaram um leão, ou melhor leoa. Só que uma leoa muito má, daquelas que sabem ser grossas sem coração. Ufa, as duas estão longe da leoa. Diana diz que hoje elas dão risada e sentem muito por esse GRANDE ser. Grande no sentido literal da palavra. Ana Claúdia estendeu a mão para Diana e está ajudando-a a superar perdas. A amiga de Diana passou por tristeza similar. Sabe o que é sofrer sem querer. Chorar sem ter mais lágrimas. Sabe também como é recomeçar. A sábia Ana Claúdia aquece o coração e alma de Diana com esperanças. Ela acredita e sabe no que Diana se transformou. Sabe o que Diana pode ser. E sabe o que Diana será. As duas de mãos dadas novamente é sinônimo de sucesso. Risos. Diana despede-se da amiga e as duas pensam em Deus. O que tiver que ser será. A sister da Diana não está em casa. Restam apenas Diana e sua companheirinha de quatro patas. As duas são parceiras. Estarão juntas para todo e sempre. Diana me conta que não existe um dia em que sua companheirinha não a console. Ela está sempre ali, olhos abertos, pretos feito jabuticabas, pronta para pular em seu colo e enchê-la de beijinhos. Diana gosta desse chameguinho... e como gosta. Percebi que Diana não fala mais no passado. Não tem mágoas dele. Estou feliz por ela. Somos o que pensamos e pensar em coisas ruins não traz nada de bom. Cada dia que Diana dedica seu tempo e sua energia em algo positivo, mais sua vida é redescoberta. É como se dia-a-dia ela visse um novo pôr-do-sol, uma nova luz no fim do túnel. Diana inventa seu destino e segue ser olhar para o lado. Não importa o que os outros pensem. Nada mais importa. Diana quer e está descobrindo um lindo e novo futuro. Algo que ela nunca imaginou descobrir. O mundo mágico de Diana está dentro dela mesma. E nesse novo mundo só entrará quem ela permitir. Eu, claro, já garanti minha vaga....

  

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mente pensante da menina Diana

"...Meu amor, essa é a última oração pra salvar seu coração. Coração não é tão simples quanto pensa nele cabe o que não cabe na despensa... cabe o meu amor... Cabem três vidas inteiras, cabe.. uma penteadeira....cabe nós dois, cabe até o meu amor... Essa é a última oração.... blablablabla...nanannanana". Diana dormiu e acordou cantando essa música. Fica presa na mente, disse ela. Diana está cansada. Cansada de pensar em feridas. Cansada de falar sobre machucados da alma. Diana voltou hoje para o mundo real e sentiu novamente como ele é pesado. Justamente por isso ela precisa continuar forte. Continuar olhando para o alto. Continuar seguindo em frente sem olhar para trás. A mamy de Diana está com ela. Consegui ver pela janela aquela jovem mãe abraçando Diana. Uma áurea de amor cobria mãe e filha. Fico arrepiada e não tenho coragem de dizer isso a Diana. Também....não precisa. Aposto que ela sabe. Ela sempre sabe de tudo. O desafio da grande mulher Diana é ter a paciência necessária para respeitar que cada coisa tem a sua hora. Às vezes ela quer atropelar tudo, resolver tudo, começar, continuar.... Novamente falo para ela: calma. Calma. Muita calma. Como ela mesmo já sabe, mudanças trazem sentimentos novos. Medos. Diana está estranha. Olhar perdido. Jeito infantil. Diana deita no colo de sua mamy e deseja por instantes voltar a sua infância. Ah, como era bom. Na verdade se dependesse de Diana ela nunca teria saído da barriga de sua mamy (risos). O coração de Diana está esquisito, apertado. Diana é forte sempre. Digo a ela que é normal sentir-se fraca de repente. Diana precisa passar por isso. Diana diz que acha que fez algo que não deveria ter feito. Ela não quer me contar. Diz que contou apenas para sua mamy (fico com ciúmes...). Diana diz que algumas coisas não devem ser feitas pelo simples fato de não poder. Fato. O amor é traiçoeiro, ele invade e vai destruindo tudo o que vê pela frente. Conhecer demais e saber demais é um jogo perigoso. Diana ama tanto, mas tanto. É estranho olhar de outra forma para um amor que sempre foi sereno, tranquilo, inofensivo. Digo a Diana que o mundo real e adulto é assim mesmo, recheado de aventuras. Diana sorri e diz: "gosti ". Bem gosti. Não sei o que ela quis dizer mas deve ter gostado, creio eu. Ela nunca se arrepende. Nunca apaga nada. Ela vive.... Quando Diana ama alguém de verdade ela é capaz de dar sua própria vida por esse amor. Diana desliga o celular. Coloca uma roupa quentinha e se aconchega no colo daquela que quase morreu para que ela nascesse. Diana não quer sentir nada. Por ninguém. Nada de bom, nem de ruim. Diana queria estar em outra dimensão. Esquecer as besteiras que fez, desfazer as coisas que disse. Mudar seu jeito de ser. Seria mais fácil. Menos doloroso. As maioria das pessoas se encantam por tudo aquilo que não podem ter ou que podem manipular, "ensinar". Moleza ouvir: sim, tudo bem, pode ser, você que sabe, você está certo. Por que Diana não é assim?  Hoje Diana sonha ser outra pesssoa. Só hoje. Amanhã tudo muda, afinal, amanhã é um novo dia.

domingo, 5 de junho de 2011

Oração feliz

Diana acordou um tanto quanto estranha. Perna arranhada, nariz roxo, braço e costas doendo... Resumindo: estragada. Mas estragada feliz, sempre! Tudo fruto da festa que ela e seus companheiros Felipe, Beto e Peter fizeram. Quatro pessoas conseguem (e sempre conseguiram) cantar, brincar em uma corda bamba, rolar na grama, usar técnicas de circo e de ginástica olímpica, gravar vídeos engraçados e transformar qualquer lugar na melhor festa do mundo. Realmente quando todos estão na mesma sintonia tudo dá certo. Dá certo até demais. Diana tem medo dela mesma. Em alguns momentos ser tão forte, tão segura, tão tudo dá um medo... posso até sentir o friozinho na barriga que minha amiga Diana sente agora. Conheço-a como ninguém. Diana é capaz de amar tanto, mas tanto e mudar todo o rumo de uma vida inteira. Digo a Diana que ela não precisa ter medo. Precisa viver. E viver é correr riscos. Sempre. Um segundo de emoção pode mudar toda uma relação. Pois é, Diana e sua turminha são muito engraçados e únicos. Algumas coisas só acontecem com Diana. Como ela diz: sou diferente, sempre soube. Diana de vez em quando dá uma pirada analisando se isso é bom ou ruim. As pessoas se assustam com tudo aquilo que é fora dos padrões. Tudo o que é fora da "normalidade" da sociedade machista ou encanta ou repulsa. Estranho Diana afirmar isso. Sou obrigada a concordar. Diana diz que essa é uma outra história longa e cheia de questionamentos... (prometo que assim que tiver mais informações comunico a todos...garanto furo!). Diana sente frio.... muito frio. Hora de comer, juntar as tralhinhas e logo menos partir para o mundo real. A grande e sensível Diana tem sede de viver. Mudanças virão. Só me resta dar mais um conselho para minha amiga diferente: calma... amanhã é outro dia.

Vejam esse vídeo que está sendo pulverizado na web: http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE
Diana, Felipe, Beto e Peter cantaram muito, mas muito (imaginem muito mesmo) e fizeram uma versão com a cara deles.Música boa, simples e feliz. Assim como eles. Em breve, publicarei com exclusividade, imperdível!

sábado, 4 de junho de 2011

Diana e sua turma

Diana acordou dando risada. Feliz. Renovada e com a certeza que a morte que ela tanto esperava aconteceu. Seu coração está limpo, sereno e mais vivo do que nunca. Hoje mais amigos se divertem com ela. Além de Felipe, Beto e Peter vieram a seu encontro. A princesa Diana no meio desses três malucos novamente... e olha que já passaram mais de 10 anos. É, verdadeiras amizades não morrem nunca. É um segurando a mão do outro o tempo todo. Diana acha a maior graça quando seus amigos se surpreendem com sua maneira de lidas com as adversidades da vida. Pois é, aí que vemos que o tempo passou, os problemas mudaram, o rumo das vida virou de ponta cabeça e os quatro amigos continuam os mesmos. Doidos, intensos, apaixonados uns pelos outros e cheios de vontade de crescer e desabravar o mundo. Entre cervejas e risadas lá se vem as histórias inesquecíveis que viveram juntos. (algumas impublicáveis) Os quatro olham para o mar agitado e morrem de frio juntos...risos. Diana claro, volta para casa porque seu corpinho sente muito frio sempre. Sozinha na casa, ela observa as folhas das palmeiras e vê de longe a espuma branca do mar.... um forte arrepio toma conta dela. Diana é sonhadora, é feminista e hoje mais realista do que nunca. Aliás, Felipe, Beto e Peter também. Os quatros já passaram por momentos incríveis, tristes, absurdamente loucos e felizes. Diana conta que Peter sempre a protegeu na escola. Desde criança. Ele grandalhão sempre cuidou da magricela Diana com um carinho excepcional. Felipe conheceu a primeira amiga do colégio: lá ia Diana apresentar-se simpática sempre querendo que ele se sentisse acolhido e querido. Beto, ah o Beto. Foi sempre o parceiro de Diana desde os 10 anos de idade. Passamos juntos pela fase do emagrece e engorda. As primeiras experiências. O primeiro amor. Diana sentou com os três amigos na mesa e todos olharam-se como se aquele instante já tivesse acontecido. Foi um "Dejavu". Na verdade esse momento aconteceu mesmo. Diversas vezes. Em diferentes anos e epócas da vida. Todos concordaram que houve uma grande evolução....GIGANTESCA. Cada buraco que eles já se meteram. Hoje uma casa pé na areia em uma praia deserta não é nada mal...risos. Diana cresceu. Felipe, Beto e Peter cresceram também. Todos caíram e levantaram X vezes mas estão aí firme e fortes. Nada é impossível para Deus. Nada é impossível para quem sabe o que é e o quer. Que bom se todos pudessem olhar para as adversidades e terem coragem para enfrentá-la. Diana diz que parou de sofrer no momento em que olhou-se no espelho e fixou-se em seus olhos. Que olhos grandes, pensou ela. Diana tirou de lá a força para seguir em frente, para amar, para viver feliz e andar conforme a música. Mais uma vez ela sabe. Diana é muito amada. Diana tem as melhores pessoas perto dela e sabe. E sente que são momentos eternizados nessa e em todas as outras dimensões do univeso. Diana dá um beijinho no resto de Felipe e dá um sorriso:)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O amor é a paz de Deus em sua casa

Diana está feliz. Bemmm.... feliz, no sentido literal da palavra. Hoje ela está com o seu melhor amigo Felipe. Os dois são diferentes mas ao mesmo tempo são iguais. Felipe busca o auto-conhecimento e sua amiga Diana também. Amigos de verdade você não precisa ver todos os dias. Amizade é sentida pela pele, pelos olhos, pelas palavras e pelo bem-estar. Felipe tem uma série de minhocas na cabeça, claro, todo mundo tem. Diana tem um montão de problemas e minhocas tambem e assim os dois desafabam, conversam, dão risada, relembram momentos bons da infância. Diana sente-se amada. Abençoada. Diana não chora mais. Diana não tem mais nada de ruim no seu coração. Nada. Diana nasceu sabendo que seu dever é ajudar os outros. Mesmo no fundo do poço ela é capaz de falar uma palavra de amor. Diana e Felipe olham para o mar, sentem o vento batendo em seus rostos e agradecem pela vida. Como a vida é linda. Como eles são abençoados. Às vezes pequenos problemas nos tiram do eixo. Todo mundo sente a mesma coisa. Doeu, doeu, pra mim, pra você para o Felipe. Quando você se relaciona com as pessoas que ama começa a perceber que todos de uma certa maneira tem algo que incomoda. Algo que gostaria de mudar, algo que almeja. Diana e Felipe são assim. Sempre foram. Caíram, levantaram, caíram de novo e estão juntos de pé. De mãos dadas agradecendo à vida por proporcionar tal momento. Diana não tem mais raiva. Felipe também não tem. Deus fecha uma porta e abre uma centena de outras portas. Para tudo existe um por quê e uma razão. Diana está em paz. Ela quer estar do jeitto que está e sabe que sua vida está melhor e vai melhor a cada dia mais e mais. Talvez em outra vida Diana tenha nascido em uma praia. Ela ama o barulho das ondas, a terra da areia no meios dos dedos. É incrível como o mar traz uma energia boa. Diana suspira e sente vontade de chorar. Chorar de felicidade. Diana está liberta para uma nova, intensa e verdadeira aventura. Matando a curiosidade de alguns: a foto abaixo é o que Diana e Felipe veêm. Chato... mto...chato...

Mente vazia faz bem à saúde

Diana está bem, linda e forte como nunca pensei que seria. Passar por um turbilhão de sentimentos, frustrações e decepções não é para qualquer um não viu? Com o passar dos dias, Diana compreende uma série de fatores que no passado recente não deu importância. Detalhes tão pequenos que fariam toda a diferença. Mas enfim, Diana precisa seguir. Precisa viver. Diana não tem conflitos, ela sabe exatamente quem ela é. Isso já faz toda a diferença. Sua cabeça anda perturbada. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Muitas mudanças não esperadas, porém, bem vindas. Diana quer absorver tudo logo, ela tem pressa. (como sempre tem pressa...rs) Hoje Diana ouviu a voz de quem ela fugia. Temia. Foi bom colocar para fora seus pensamentos. Um pequeno alívio inundou sua alma. Alívio esse que só acabará por completo com o tempo.... Ai tempo, como demora esse tempo... Diana gostaria que o relógio voasse para que esse pesadelo terminasse. Diana foi viajar. Sua meta é não pensar em nada. Não fazer nada. Não lembrar de nada. Diana quer ficar com ela mesma decidindo o que fará de sua vida. Diana precisa ouvir seu coração aliado a razão. Diana não quer ser encontrada. Quer um minuto de tranqüilidade para sua alma. Creio que ela vai conseguir... o som das ondas no mar estão ajudando... amigos verdadeiros a cercam.... uma corrente de amor e luz a protege. Realmente Diana é especial. São nos momentos de dor que enxergamos o verdadeiro sentido do amor e amizade. Diana chora. Chora de felicidade.... mas isso são outras histórias... Diana tem sede de viver e agora é o seu momento. Diana fecha os olhos e agradece a Deus.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O bom filho à casa torna

Achei estranho o sumiço da minha amiga Diana. Não atendeu o telefone, não mandou e-mails, não deu sinal de vida. Fiquei pensando em tudo o que deveria estar passando por sua cabeça. Quem sabe ela não precisava mesmo de um tempo sozinha. Sozinha com ela mesma. Sozinha com Deus. Dói pensar em tudo. Dói lembrar das mentiras, das atuações e todo o amor que explodia do coração da minha querida Diana.
Não a vi hoje. Mas nos falamos por horas no telefone. Diana estava com uma voz boa. Voz feliz. Voz de aliviada. Ela contou-me que passou o dia com o pai e irmã fazendo viagens e mais viagens do apartamento onde morava para o local que sempre morou. E aliás, de onde ela nunca deveria ter saído. Diana é bocuda mesmo! Digo que não é bem assim. A saída para um nova vida transformou Diana em um ser humano melhor. Em uma mulher madura. Diana saiu e voltou 10X melhor que antes! Poxa, isso não é bom? Diana abre uma gargalhada e damos risadas juntas. A risada dela é realmente engraçada. Tento falar de besteiras, de fofocas das meninas do trabalho mas Diana apenas respira do outro lado da linha. Posso não vê-la mas sou capaz de apostar que sua cabeça está viajando.... Diana pergunta-me como pode ela, uma mulher esperta, "vivida" e determinada pôde se deixar enganar dessa forma? Como? Como? (ela repete várias vezes) . Digo então à ela que pare de pensar no por quê, quando, como e onde algo aconteceu de errado. Tinha que acontecer e ponto. Mudamos de assunto... Diana está feliz, seu novo "velho" cantinho parece mais acolhedor do que nunca. Ela diz que foi muito feliz e que esse lugar faz parte de sua história. Diana conta que existe uma parede em que ela e sua irmã escreviam poemas e pensamentos soltos traduzidos em palavras. Diana lê um: "Transforme seus momentos dífícieis em oportunidades". Diana lê com orgulho. Ela conta que cada palavra que lê na parede lembra um momento de sua vida, bons e ruins. Diana diz que não quer pensar no problema alheio. Cada um é responsável por sua vida. Diana não tem problemas. Não mesmo. Na situação mais dolorosa e delicada de sua vida, são tantos telefonemas que eu mal consigo falar com ela... risos. Diana sempre diz: só um segundo, já te ligo. Ihhh, já sei que quando fala isso vai demorar ou até esquecer. Fico feliz por isso. Diana é amada. As pessoas estão se lixando para fofocas e julgamentos. Todos querem apenas dizer que a amam e que estão e estarão ao seu lado sempre. Diana está cansada. Senti na sua voz. É hora de dormir, ela carrregou muitas malas, sacolas e tranqueiras que acabaram com o seu lindo corpinho (como ela diz). Digo boa noite e desejos bons sonhos. Diana agradece. Ela nem pode imaginar mas muitas pessoas antes de dormir oram e enviam pensamentos positivos à ela. Diana é diferente. É uma diferente que todos querem estar perto. Diana chegou na antiga nova casa falando em alto e bom som: estou de volta na área galera. Os porteiros sorriram e não entenderam muito bem. De verdade, nem precisam entender. Todos estão felizes que ela voltou. Todos querem a energia dela por perto.... todos não, infelizmente, quase todos.