domingo, 26 de junho de 2011

As flores de Diana


O sábado não foi de tanto sol como Diana esperava. Não importa. Foi um dia para ficar tranquila, com mamy e papy... lembrando de momentos gostosos e recebendo carinho.... Diana recebeu uma ligação de um amigo muito especial, o Éneas. Ela não esperava a ligação, muito menos as palavras lindas que ele diria. Diana ficou emocionada. Éneas agradecia por sua companhia diária. Ele sentia sua falta. Sua alegria era contagiante, diz ele. Todos sentiam sua falta. Diana também sente. Irá sentir sempre. O trabalho é a extensão de nossa casa. Esse é o lema de Diana. Éneas falava, falava, descrevia uma mulher que Diana não via. Essa sou eu? Pensava ela. Às vezes fixamos nosso olhar para nosso umbigo e não enxergamos quem realmente somos. Diana chora. Cada palavra que Éneas dizia tocava o fundo de sua alma. Diana ajudava todos. Individuamente. Coletivamente. Diana lutava pela verdade e por injustiças alheias. Diana cantava, alegrava e era capaz de torna qualquer ambiente positivo, gostoso de permanecer. Pois é, Diana fechou os olhos e percebeu que essa é verdadeiramente ela. Diana já sente saudades do amigo. De tudo. É engraçado como um problema muda nossa vida por completo. E muda para melhor. Diana descobre qualidades que ela nem imaginava ter. Aos poucos o sofrimento beira a pena. Eles estão mais espaçados. Diana consegue falar abertamente, em alto e bom som a quem queria saber. Ela não sente vergonha. Nunca. Nada de bom e ruim que fez na vida é motivo de vergonha. Pelo contrário. Algumas coisas não precisam ser ditas. São visíveis. Diana não se importa mais com isso. Ela despreza esse homem que não sabe o que é o amor e que nunca irá saber. Esse homem que não sabe o que é. Quem é. O que gosta. Esse artista que tenta enganar à todos mas que não pode enganar a si próprio. Enfim, não preciso exemplificar porque as pessoas percebem o que ele não admite a si mesmo. Diana acha tudo isso triste. Muito triste. Mas isso é um ponto bem pequeno na vida da minha amiga. Diana é muito mais do que isso, muitoooo mais. Diana não tem conflitos. É livre, sempre foi. Tem sede de viver, de conhecer, de ser feliz. Coisas ruins vão embora. Coisas boas ficam. À noite Margarida, Tulipa e Girassol foram na casa dos pais do Diana. As quatro conversam muito, colocaram os assuntos em dia e entre um gole e outro de vinho deram muita risada.  As flores queridas foram unânimes em dizer que Diana estava diferente. Agora sim era a mesma Diana de sempre, aquela magrela e pequena que elas conheciam desde pequena. Os olhos de Diana brilhavam como antes, não estavam mais opacos. Diana era obrigada a concordar e sentia-se feliz porque há tempos não encontrava com as flores. E como essas flores gostam de dançar viu? hahahaha. Com a dose de vinho na tampa elas mexeram as cadeiras e se divertiram muito dançando no kinect (jogo do xbox que utiliza sensores como controle). Riram de cair no chão e de doer a barriga! Algumas coisas nunca mudam.... e que bom! As melhores coisas da vida ficam eternizadas para sempre. Diana sabe que essas risadas aconteceram por toda a eternidade.... ! Sinto-me feliz. Diana volta aos poucos a ser a Diana que conheci. Ponto para ela. #PRONTOFALEI

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