segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Cuide bem do seu amor próprio

O convívio com Diana faz bem a saúde. Sua alma é leve, quase transparente e chega a flutuar. Ver o jeito dela me faz lembrar dos sonhos da juventude. As mulheres crescem com valores e ideais muitas vezes impostos pela sociedade. Ter obrigações. Faculdade, trabalho, marido, filhos. Aos 30 anos, se você não completou pelo menos três itens acima pode ser considerada fora do contexto. Problemática. Aquela que não teve sorte na vida. Vejo muitas mulheres possuírem tudo isso e mais um pouco e não serem felizes. Preferem fazer parte da maioria e esquecem quem são ou o que gostariam de ter sido. Esquecem não, fingem. Porque na hora de deitar a cabeça sobre o travesseiro ninguém consegue fugir da consciência ou dos pensamentos, sejam eles bons ou ruins. A leveza na alma de Diana foi cruelmente conquistada. Doeu. Ôôô se doeu mas passou. As vezes os sonhos da juventude precisam ser quebrados em mil pedacinhos para dar lugar ao amor próprio. A felicidade não é sinônimo de casamento, marido e filhos apenas porque é o que todos esperam das mulheres. A felicidade é o bem estar em decidir como e onde estar. É olhar para o espelho e ter a certeza que o segredo da plenitude está dentro de nós mesmas. Dizer te amo para si própria não é uma tarefa simples, nem rápida mas é viável. Ser "livre para poder buscar um lugar ao sol", definitivamente, vale MUITO a pena.