quinta-feira, 16 de junho de 2011

Duas pessoas não deixam de amar...

Diana voltou a ter brilho nos olhos. Voltou a ser ela mesma. Aos poucos vai desligando-se por completo do mundo fantasioso que viveu. Tivemos uma séria conversa sobre o amor... É engraçado como as pessoas deixam de amar né? É algo intrigante e ao mesmo tempo fascinante. Um dia os apaixonados trocam juras de amor. No outro, mal se olham e parecem amigos. O que será que faz o amor acabar? Em que momento "o frango azedou"? Fato, que todos se lembram do dia em que o coração bateu mais forte, as mãos ficaram suadas e uma ventania sem fim tomava conta do estômago... Era o "start" gritando: É O AMOR! Tudo fica colorido quando estamos apaixonados. Os olhos só enxergam aquilo que querem ver. Defeitos? Conflitos? Problemas? O que é isso? Apaixonados não veêm nada disso. É tudo lindo, perfeito, maravilhoso. Os dias passam e o sentimento aumenta, aumenta, até que os dois não podem mais imaginar viver um sem o outro. Diana diz que lembra que sua felicidade era tão grande que o medo invadia seu corpo. Era o medo da perda. O medo que aparecia já no começo. O amor é louco. Está lado a lado a todos os outros sentimentos. Ódio, medo, ansiedade, felicidade. Digo a Diana que o amor é uma arte. Que precisa ser inventada e reinventada todo dia. Diana diz que a paixão toma conta do nosso ser sem pedir licença. Ela destrói tudo e faz o impossível virar realidade. Diana diz que o amor é diferente. Nós escolhemos o amor. Nós nos doamos para ele. Nós escolhemos desfrutá-lo. Nós resolvemos torná-lo eterno ou efêmero. Às vezes as escolhas são feitas com os olhos completamente fechados. Olhos de apaixonados. Às vezes, as decisões são escolhidas, dedo a dedo. Esse é o amor. Diana pergunta-se por que existem seres humanos que complicam tudo. Por que escolhem viver com conflitos, por que preferem viver mal resolvidos consigo mesmos. A verdade dói. Muito. Mas a verdade nos eleva, só com a verdade vivemos em paz e felizes. Ser aquilo que não somos é muito cruel. É desumano. Ninguém pode ser personagem o tempo todo. Mesmo que todos sejam enganados existe uma pessoa que jamais será. Nós mesmos. Fingir para uma legião de pessoas é muito fácil. Ficar sozinho consigo mesmo é o problema. Não podemos nos enganar. Não podemos querer ser alguém que não somos. Ir contra nossa natureza, nosso corpo, nossos desejos e vontades. Deus criou o homem para ser livre. Para sonhar, viver, errar, aprender, para ser feliz. Diana dá risada e me conta que leu em algum lugar que homens depois dos 35 anos que nunca se casaram, encaixam-se em três categorias: são ex-maridos com filhos (plus), são mal resolvidos sexualmente (homo ou bissexuais) ou são problemáticos (doidos de pedra!). Diana prometeu achar essa pesquisa. (prometo que publico por aqui!) Minha amiga nunca deu atenção à pesquisas e dicas de auto-ajuda, achava balela. Agora, hahahaha, é tudo o que ela lê! Brincadeiras e verdades à parte, Diana encontrou uma música do Nando Reis que diz um pouco do que ela sente. Um trecho chamou sua atenção: " Duas pessoas não deixam de amar...Que uma pessoa só não conta. Que uma pessoa só não é ninguém." Minha bela Diana enxergou nessas palavras uma verdade. A sua verdade... Uma verdade dolorida sim. Mas uma verdade que abriu uma série de outras lindas verdades na vida de Diana. É através dessa verdade que minha pequena grande mulher vai viver, sorrir e ser feliz. Ser não, ELA JÁ É FELIZ. E muito por sinal. Não há dinheiro que compre saber quem somos. Já dizia um antigo provérbio: POR FORA BELA VIOLA, POR DENTRO PÃO BOLORENTO. Me despeço de Diana com a nossa frase noturna preferida: "bora" dormir que amanhã é outro dia...

Pra ela voltar - Nando Reis
http://www.youtube.com/watch?v=IiIHC6Ajpx4&playnext=1&list=PL3D5C2CC27B45AF95

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