sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Princesa Diana


O que minhas duas admiráveis princesas tem em comum? Beleza (modesta..rs), a intensidade em viver a vida, a paixão por tudo e todos, a polêmica de entrar em confusões e conflitos, a facilidade de tomar decisões importantes sem dar a mínima para o que a sociedade machista iria pensar e claro, o DIVÓRCIO. Elas são princesas divorciadas. Estranho para uma plebéia que poderia suportar as traições do marido. Estranho para uma jovem de 26 anos que poderia levar um casamento medíocre e de fachada. Estranho, diferente, conflituoso, recheado de julgamentos, questões não explicadas e traumas que só quem passa por uma situação como essa pode entender. A história da minha amiga Diana começou no dia 24 de maio de 2010 (leiam o post dessa data). A partir dali tudo mudou em sua vida. Na minha vida. Na vida dos seus familiares, amigos, colegas de trabalho e até de desconhecidos, que ouviam seus relatos sem entender absolutamente nada. O divórcio cresceu no Brasil mais de 100% em relação ao ano passado. Nos Estados Unidos, diariamente, quatro casais se separam. Ufa, diz Diana. Não sou a única, completa. E não é mesmo. Eu e minha princesa saímos lendo, fazendo buscas na internet, horas de terapia a fim de entender o que leva um casal ao divórcio. Onde foi parar as juras de amor eterno? Planos? Onde está aquele ser, aquele mesmo, pra quem você disse SIM quando foi pedida em casamento. Pois é, nada de respostas. Apenas dúvidas e mais dúvidas... Há algum tempo, eu e Diana encontramos um blog na internet com histórias de mulheres, dos mais diferentes tipos, relatos, dúvidas e indagações sobre o casamento. Algumas mulheres pediam conselhos. Não sabiam como agir. Outras já haviam terminado a relação. Outras descobriram que o parceiro tinha outra opção sexual. Outras foram traídas. E outras, tantas outras, não tinham certeza de nada. Mulheres que apenas compreendiam que seus ex-maridos não eram mais os homens que elas amavam, que a convivência não era mais saudável e que não existia mais amor. A ordem podem mudar mas o resultado final é o mesmo. Cada depoimento que Diana lia, eram algumas lágrimas que escorriam de seu rosto quadrado. Cada frase tocava sua alma. Era como se todas aquelas mulheres entendessem cada dia e noite que Diana passou tentando entender o que não é preciso ser entendido. "Quando paramos para ouvir o problema alheio, percebemos que o nosso é apenas um grão de areia perdido nas areias do tempo." Não posso divulgar o blog por questões pessoais mas "A Esposa" diz que as pessoas quando perdem algo importante passam por algumas fases: NEGAÇÃO "Você quer negar o que é óbvio. Isso não está acontecendo comigo."; RAIVA "Você culpa tudo e todos. Por que as pessoas permitiram que eu me casasse com ele?; TROCA "Você quer se divertir, sair com várias pessoas (não no meu caso porque encontrei um namorado rápido e que ironia, na minha festa do divórcio - SIM, Diana fez uma festa de divórcio); TRISTEZA "Medo de não ser mais feliz. De não encontrar outro amor. De que nada vai dar certo.";  ACEITAÇÃO (é a que estou entrando) " Você entende que a culpa do casamento estar "estranho" não era apenas sua, assume sua parcela de 50% e sente um alívio. Você tem certeza de que nasceu para ser feliz e que ao lado do seu ex-marido isso seria impossível." Resumo da ópera? Diana não é a primeira nem a última mulher a passar por esse trauma. Ela não fez a escolha errada. Fez o que tinha que fazer. Viveu o que tinha que viver. A história teve começo, meio e fim. Minha princesa foi escolhida a dedo. Transformar o rancor em perdão é muito difícil mas ela conseguiu. O rumo de sua vida, seu novo castelo está além do que ela imaginava. Seus sonhos estão em suas mãos e ela pode tocá-los. Agradeço por meu casamento ter chegado ao fim. Agradeço por ser divorciada, ela diz aliviada. Um novo caminho se abriu para minha princesa. Aviso aos navegantes: Diana está escrevendo um livro com histórias reais de jovens divorciadas. Esperamos o mais breve possível concluí-lo. Portanto, aos curiosos de plantão: sem mais perguntas, ok? PS: Para a turma VIP o acesso é sempre liberado! Damos um longo, querido e verdadeiro abraço e nos despedimos. Agora, Diana sabe que amanhã é outro dia...

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