sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Retrato da vida

Diana anda com a cabeça recheada de turbilhões e não tem me dado muita atenção ultimamente...rs. Ciumenta!!!, diz ela. Diana encontrou-se com o Quarteto Fantástico ontem. Oooo... turminha boa essa. Diana diz que é perfeita. Um se encaixa no outro (Calma: sem sexo). Regados à champagne, risadas e choro, histórias surreais começam a surgir. Um querendo jogar tudo para o alto. Outro sofrendo de amor. Outro indeciso em um dos mais importantes pilares da vida (que não vem ao caso citar). Outro em busca de mudanças, dindin, novos ares. Outro voando alto e longe. Outro completamente apaixonado. Cada um com a sua história, seus medos, sonhos, confusões... (isso é o que não falta)! Diana comenta que chamou sua atenção uma história que ouviu. Essa vai para o meu livro, diz ela. Diana já contou a história de um menininho, sozinho, triste, que não sabia o que era o amor e que nunca saberia. Ela tinha esquecido do pobrezinho. Segundo ela, pena não é um bom sentimento. Dentro de mim não cabe isso, comenta Diana sorrindo. Eis que a história da criança triste surge na mesa do bar. Diana conta que ouviu atentamente e conseguiu imaginar a cena (criativa não?). O menino/personagem foi se desculpar por não sei o quê de quem. Todos acharam estranho. Pedido de desculpas são sempre aceitos pelas pessoas do bem, claro, principalmente quando vem do coração. Boa ação! Todos riram. Aí entra a parte do meu livro, Diana enfatiza. O pobre menino é capaz de pedir desculpas, fazer cara de choro, de coitadinho para qualquer público (claro, ele é um personagem). O triste menino sente-se sozinho, cheio de culpas, ressentimentos. Todos concordam que ele realmente precisa de ajuda. Fica a pergunta: algum dia, por um minuto, o menino que não conhece o sentido da palavra "amor" foi capaz de pedir desculpas para as pessoas que ele feriu verdadeiramente? Pessoas que abriram as portas de suas casas, o acolheram, confiaram suas vidas e o adotaram como membro da família? Pessoas que fizeram de tudo para que ele fosse feliz? Pessoas que um dia ouviram de sua boca: "gostaria de ter nascido seu filho, se tivesse nascido nessa família minha vida teria sido diferente.". É... Diana ouviu e respirou fundo. A nobre princesa não espera e nem quer saber nada sobre o menino triste. A página do livro dela já passou muito adiante. Creio que o pobre menino teve um "apagão" na memória e esqueceu do reinado precioso em que vive Diana. O Rei, a Rainha, o Bobo da corte e mais tantos súditos que o amaram, respeitaram, confiaram e erroneamente acreditaram na história de "Era uma vez uma farsa", esses sim mereciam ouvir a palavra DESCULPA. Todos continuam com olhos abertos. Diana sorri e diz: pois é, na vida de mulheres feministas, sonhadoras e complexas acontecem coisas que até Deus duvida.... No mesmo instante o Quarteto Fantástico abre mais uma garrafa de champagne francês e brindam! Diana diz que adora o barulhindo do "tim, tim". Os heróis brindam à vida, à amizade, ao amor, a verdade e à tudo aquilo que é do bem. Uma nuvem clara e brilhante abraça os heróis. Eu pude ver, diz Diana. Amizade é uma linda conquista. Diana sai correndo para não perder o voo (tá viajando demais essa guria!). Faço parte da melhor liga da justiça!, Diana grita correndo com os cabelos no rosto. Cenas dos próximos capítulos só semana que vem! Mando um beijo de longe para minha heroína preferida. Não perco suas histórias por nada!

Um comentário:

  1. Muito legal, mas não sou o rei, sou o Servo da Rainha e das Princesas.
    Te amo!

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